O Prêmio Oceanos divulgou nesta terça-feira, 14, os 60 livros semifinalistas de sua edição 2018. Estão na lista 34 livros de autores brasileiros, 16 de portugueses, e 10 de outras nacionalidades.
O moçambicano Luís Carlos Patraquim e o brasileiro João Anzanello Carrascoza concorrem com dois livros cada um.
O Oceanos 2018 tem curadoria da portuguesa Isabel Lucas e dos brasileiros Selma Caetano, Mirna Queiroz e Manuel da Costa Pinto. O primeiro júri, que escolheu essas obras, foi composto por 73 escritores, poetas, professores universitários, jornalistas e críticos literários – sendo 12 de Portugal, dois de Cabo Verde, três de Moçambique, três de Angola e 53 do Brasil.
O novo júri é formado por Ana Paula Tavares (Angola), Carola Saavedra (Brasil), Daniel Munduruku (Brasil), Flora Sussekind (Brasil), Helena Buescu (Portugal), Julián Fuks (Brasil), Heitor Ferraz (Brasil), Maria João Cantinho (Portugal) e Pedro Mexia (Portugal). Em outubro, eles anunciam os 10 finalistas do Oceanos 2018.
No total, premiação recebeu 1.364 inscrições este ano.
O Oceanos premia os quatro primeiros colocados com R$ 100 mil, R$ 60 mil, R$ 40 mil e R$ 30 mil. O patrocínio é do Banco Itaú, da República de Portugal, por meio do Fundo de Fomento Cultural Português, e da CPFL Energia
Confira os 60 semifinalistas do Prêmio Oceanos 2018
Brasil
A jaca do cemitério é mais doce, de Manoel Herzog (Alfaguara)
A noite da espera, de Milton Hatoum (Companhia das Letras)
A sábia ingenuidade do dr. João Pinto Grande, de Yuri Vieira (Record)
Adeus, cavalo, de Nuno Ramos (Iluminuras)
Anjo noturno, de Sérgio Sant’Anna (Companhia das Letras)
Antiboi, de Ricardo Aleixo (Crisálida)
Atlas do impossível, de Edmar Monteiro Filho (Penalux)
Caderno de Clara Maria Joana, de Beatriz Escorcio Chacon (Ibis Libris)
Câmera Lenta, de Marília Garcia (Companhia das Letras)
Catálogo de perdas, de João Anzanello Carrascoza (SESI-SP)
Como se me fumasse, de Marcelo Mirisola (Editora 34)
Curso de escrita de romance nível 2, de Álvaro Filho (Cepe)
Eletricaestrela, de Nuno Virgílio Neto (7Letras)
Enquanto os dentes, de Carlos Eduardo Pereira (Todavia)
Entre facas, algodão, de João Almino (Record)
Etiópia, de Francesca Angiolillo (7Letras)
Fazendas ásperas, de Geny Vilas-Novas (7Letras)
Flor de algodão, de Santana Filho (Reformatório)
Gog Magog, de Patrícia Melo (Rocco)
Menina escrevendo com pai, de João Anzanello Carrascoza (Alfaguara)
Na quina das paredes, de Bernardo Ceccantini (7Letras)
Não está mais aqui quem falou, de Noemi Jaffe (Companhia das Letras)
No reino das girafas, de Jacqueline Farid (Jaguatirica)
Noite dentro da noite, de Joca Reiners Terron (Companhia das Letras)
Nunca houve tanto fim como agora, de Evandro Affonso Ferreira (Record)
O livro da imitação e do esquecimento, de Luis S. Krausz (Benvirá)
O mais difícil do capitalismo é encontrar o sítio onde pôr as bombas, de Judite Canha Fernandes (Urutau)
Os novos moradores, de Francisco Azevedo (Record)
Pai, pai, de João Silvério Trevisan (Alfaguara)
Pequenas mortes cotidianas, de Paula Giannini (Oito e meio)
Pra que serve a palavra nunca, de Álvaro Miranda (7Letras)
Pretérito imperfeito, de B. Kucinski (Companhia das Letras)
Terceto para o fim dos tempos, de Maria Lúcia Dal Farra (Iluminuras)
Traço-oco, de Paulo Nunes (Penalux)
Portugal
A construção do vazio, de Patrícia Reis (Dom Quixote)
A noite imóvel, de Luís Quintais (Assírio & Alvim)
A noite inteira, de Frederico Pedreira (Relógio D’Água)
A queda de um homem, de Luís Osório (Teorema)
Alucinar o estrume, de Júlio Henriques (Antígona)
As pessoas do drama, de H. G. Cancela (Relógio D’Água)
Baixo contínuo, de Rui Nunes (Relógio D’Água)
Coleccionadores de sonhos, de António Oliveira e Castro (Gradiva)
Corvos cobras chacais, de António Carlos Cortez (Jaguatirica)
Debaixo da pele, de David Machado (Dom Quixote)
Hoje estarás comigo no paraíso, de Bruno Vieira Amaral (Quetzal)
O mito de europa, de Nuno Júdice (Dom Quixote)
Os loucos da rua Mazur, de João Pinto Coelho (Leya)
Quando as girafas baixam o pescoço, de Sandro William Junqueira (Caminho)
Singularidades, de A. M. Pires Cabral (Cotovia)
Teoria da fronteira, de José Tolentino Mendonça (Assírio & Alvim)
Outros países
Casa dos ossos, de Prisca Agustoni (Macondo) – Suíça
Cicatriz encarnada, de Rogério Manjate (Cavalo do Mar) – Moçambique
Música extensa, de Luis Carlos Patraquim (Alcance) – Moçambique
Nadar na piscina dos pequenos, de Golgona Anghel (Assírio & Alvim) – Romênia
O albergue espanhol, de Jorge Carlos Fonseca (Rosa de Porcelana) – Cabo Verde
O Deus restante, de Luis Carlos Patraquim (Cavalo do Mar) – Moçambique
O livro das mãos, de Gisela Gracias Ramos Rosa (Coisas de Ler) – Moçambique
Para onde vão os gatos quando morrem?, de Luís Cardoso (Sextante) – Timor Leste
Serão os cisnes que voltam?, de Alfonso Pexegueiro (Coisas de Ler) – Espanha
Vácuos, de Mbate Pedro (Cavalo do Mar) – Moçambique