O rapper Criolo, 36, foi o maior vencedor da 23ª edição do Prêmio da Música Brasileira, levando três troféus em cerimônia na noite de ontem, no Theatro Municipal do Rio. O artista paulistano foi eleito a revelação da música nacional no último ano e levou ainda os prêmios de melhor cantor e álbum (“Nó na Orelha”) em sua categoria (Pop, Rock, Reggae, Hip Hop, Funk).
A premiação, apresentada por Luana Piovani e Zélia Duncan, foi marcada por várias “dobradinhas”, em que o melhor cantor (ou cantora) de cada categoria levou também o troféu de melhor álbum: além de Criolo, Dori Caymmi (MPB), Alcione (Canção popular), Herbert Lucena (Regional).
A cerimônia também homenageou João Bosco por seus 40 anos de carreira, convidando diversos artistas para interpretarem seus sucessos; destacaram-se Criolo cantando “De Frente pro Crime” em versão samba-jazz; Ivete Sangalo com uma versão segura de “Corsário”; o bom humor de Alcione, imitando os floreios vocais do homenageado em “Quando o Amor Acontece” (“Tô recebendo João Bosco, gente”, disse a cantora).
O próprio Bosco subiu ao palco para fechar a premiação, cantando “O Mestre-Sala dos Mares”, “Papel Machê”, “Desenho de Giz” e a que teve o maior coro da noite: “O Bêbado e a Equilibrista”.
