Première Brasil vira vitrine de filmes nacionais inéditos

Olheiros de alguns dos mais importantes festivais do mundo participam do 11º Festival do Rio. Para esses convidados especiais, o foco está na Première Brasil, mostra competitiva nas categorias longa-metragem ficção, longa-metragem documentário e curta-metragem.

Em 2009, serão exibidos na Première Brasil cerca de 60 filmes nacionais recentes, sendo 42 longas e 18 curtas. Entre eles, 17 longas (de ficção e documentários) e 16 curtas vão disputar o troféu Redentor.

Três concorrentes na categoria longa de ficção já foram testados em festivais da Europa e da América do Norte – “Hotel Atlântico”, de Suzana Amaral, encantou as plateias de Toronto, antes de aportar no Rio; “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo”, de Marcelo Gomes e Karin Aïnouz, cujo título de produção era Azul Turquesa, e “Insolação”, de Daniela Thomas e Felipe Hirsch, integraram mostras paralelas de Veneza. E “Olhos Azuis”, de José Joffily, e “Antes Que o Mundo Acabe”, de Ana Luiza Azevedo, concorreram – e foram premiados – em Paulínia.

Não faltam atrações completamente inéditas. Com “Os Inquilinos” (Os Incomodados Que Se Mudem), Sérgio Bianchi leva sua nova provocação à Première Brasil. O subtítulo tem valor de advertência – Bianchi tem fama de incomodar.

Marco Ricca também mostra sua estreia como diretor, “Cabeça a Prêmio”, com Alice Braga. Outros títulos – “Bellini e o Demônio”, de Marcelo Galvão; “Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos”, de Paulo Halm – o tempo médio de um filme -; “Sonhos Roubados”, de Sandra Werneck; “Natimorto”, de Paulo Machline; e “Os Famosos e os Duendes da Morte”, de Esmir Filho, todos ficções.

A categoria documentário promete – “Reidy, a Construção da Utopia”, de Ana Maria Magalhães; “Belair”, de Noa Bressane e Bruno Safadi; “Tamboro”, de Sérgio Bernardes; “À Margem do Lixo”, de Evaldo Mocarzel; e “Sequestro”, de Wolney Ayala. “Cidadão Boilesen”, de Chaim Litewski, já foi premiado no É Tudo Verdade; e “Alô Alô Terezinha”, de Nelson Hoineff, ganhou o Cine PE.

Outra seção, com o sugestivo nome de Novos Rumos, contempla os jovens e há uma Première Brasil Música só com musicais, incluindo “Rock Brasileiro – História em Imagens”, de Bernardo Palmeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na Competição

Longas de Ficção:

“Bellini e o Demônio”, de Marcelo Galvão;

“Cabeça a Prêmio”, de Marco Ricca;

“Do Começo ao Fim”, de Aluizio Abranches;

“Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos”, de Paulo Halm;

“Hotel Atlântico”, de Suzana Amaral;

“Natimorto”, de Paulo Machline;

“O Amor Segundo B. Schianberg”, de Beto Brant;

“Os Famosos e os Duendes da Morte”, de Esmir Filho;

“Os Inquilinos”, de Sérgio Bianchi;

“Sonhos Roubados”, de Sandra Werneck;

“Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo”, de Karim Ainouz e Marcelo Gomes.

Longas Documentários:

“Belair”, de Noa Bressane e Bruno Safadi;

“Dzi Croquettes”, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez;

“Penas Alternativas”, de Lucas Margutti e João Valle;

“Reidy”, A Construção da Utopia, de Ana Maria Magalhães;

“Sequestro”, de Wolney Atalla;

“Tamboro”, de Sergio Bernardes.

Curtas

“25”, de Vera Egito;

“A Ilha”, de Ale Camargo;

“A Montanha Mágica”, de Petrus Cariry;

“A Pensão dos Caranguejos”, de Marcel Presotto;

“Ana Beatriz”, de Clarissa Cardoso;

“Bom Dia, Meu Nome É Sheila”, de Ângelo Defanti;

“Doce Amargo”, de Rafael Primot;

“Groelândia”, de Rafael Figueiredo;

“O Coração às Vezes Para de Bater”, de Maria Camargo;

“O Nome do Gato”, de Pedro Ribeiro Coutinho;

“O Troco”, de André Rolim;

“Olhos de Ressaca”, de Petra Costa;

“Predileção”, de Márcio Garcia;

“Quase Todo Dia”, de Gandja Monteiro;

“Sildenafil”, de Clovis Mello;

“Um Dia de Sorte”, de Beto Moreira.

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