Rei do Pop

Polícia apreende carro para investigar morte de Jackson

Médicos-legistas preparavam-se para realizar hoje uma autópsia no corpo de Michael Jackson, que morreu ontem, em Los Angeles, depois de sofrer uma parada cardíaca. Um carro do médico particular do cantor foi apreendido, pois poderia conter medicamentos e outros itens relacionados ao caso. Apesar de o resultado dos exames toxicológicos demorar dias ou até semanas para ficar pronto, os médicos anunciarão suas conclusões caso consigam determinar a causa da morte do artista durante a autópsia, disse Jerry McKibben, investigador do Instituto Médico Legal (IML) do condado de Los Angeles. O início da autópsia estava previsto para o meio-dia (hora de Brasília). A expectativa é de que eventuais conclusões só sejam divulgadas à noite, também pela hora de Brasília.

A polícia local anunciou a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias do falecimento do cantor, o que é um procedimento padrão em casos de morte de grande repercussão. O carro de um médico do artista foi guinchado da casa de Michael nesta sexta-feira. Segundo a polícia, ele pode conter medicamentos ou outras evidências que ajudem a esclarecer o caso. O nome do médico não foi divulgado e uma porta-voz policial, Karen Rayner, disse que ele não está sob investigação policial.

O artista de 50 anos de idade morreu no Centro Médico da UCLA depois de sofrer uma parada cardíaca na casa alugada onde vivia em Holmby Hills, um bairro nobre de Los Angeles. Paramédicos tentaram ressuscitá-lo por cerca de 45 minutos e depois o levaram ao hospital, onde os médicos continuaram tentando recuperá-lo, mas sem sucesso. “Acreditamos que ele tenha sofrido uma parada cardíaca em casa”, disse Jermaine Jackson, irmão de Michael. “Mas a causa da morte será considerada desconhecida até que o resultado da autópsia fique pronto”, prosseguiu.

Nesta sexta-feira, os bombeiros divulgaram o telefonema para o serviço de emergências de Los Angeles. O departamento de bombeiros divulgou a chamada em que uma pessoa não identificada dizia que Michael estava na cama, sem respirar nem reagir à massagem cardíaca. A pessoa disse que o artista era atendido pelo médico particular naquele momento.

O subcomandante da polícia do condado de Los Angeles Brian Elias disse hoje que, além da autópsia, o resultado de outros testes pode demorar semanas ou mais. Um amigo da família, Brian Oxman, disse que o cantor tinha remédios de prescrição restrita à disposição, para ajudá-lo a lidar com a dor de uma perna quebrada, após uma queda em um ensaio, e dores nas costas.

Remédios

Após Michael ser absolvido por abuso de menores em 2005, um promotor distrital do condado de Santa Barbara, Tom Sneddon, argumentou que alguns itens não deveriam ser devolvidos ao réu, por serem “contrabando”. Sneddon disse que entre eles havia seringas, o medicamento Demerol e receitas para vários remédios, a maioria antibióticos, em nome de várias pessoas. O Demerol é um analgésico à base de morfina.

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