Hoje e amanhã, o pianista alemão Rudolf Buchbinder faz concertos na Sala São Paulo dedicados ao Haydn e Mozart, ao lado da Orquestra de Câmara de Zurique. “Essa música permite à sociedade que faça uma conexão interessante entre seu passado, presente e futuro”, completa. O programa de hoje tem o Concerto para Piano em Ré Maior, de Haydn, e os concertos nº 9 e nº 12 de Mozart, compositor que aparece sozinho no programa de amanhã, com os concertos nº 14, nº 17 e nº 27.

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Haydn, diz Buchbinder, é o pai de todos. Ao longo da semana passada, no Rio, a programação do festival Folle Journée foi toda dedicada a Mozart; já ontem à tarde, na Igreja da Candelária, foi a vez de Haydn, com a Sinfônica Brasileira interpretando A Criação, oratório em que o compositor narra a criação do mundo.

Com 5 anos de idade, Buchbinder foi o mais jovem aluno a ser admitido na Musik Hochschule de Viena. O início de sua carreira foi dedicado quase que exclusivamente à música de câmara, mas ele logo passou a ser convidado como solista das principais orquestras do mundo. Acaba de chegar de São Petersburgo, onde esteve como convidado da Filarmônica de Munique, tocando o Concerto para Piano e Orquestra, de Grieg. Sua discografia conta com mais de cem discos, entre eles integrais dos concertos e sonatas de Mozart e Beethoven, da obra para piano de Haydn, entre outros autores.

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