A Petrobras encerrou, na sexta-feira, 22, o contrato de patrocínio com a Companhia de Dança Deborah Colker, que vigorava desde 1995. “Não foi surpresa, pois já havia muitos sinais de que isso aconteceria”, comentou o diretor executivo João Elias. “Mas foi como um casamento que termina sem ressentimentos, com muito prazer e gratidão.”
Conforme matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em fevereiro, o contrato vigoraria até junho de 2020 a um valor de R$ 4,9 milhões. A medida é mais uma etapa nas mudanças na política cultura e de publicidade na empresa estatal que, desde o início do ano, encerrou ou não renovou diversos outros contratos.
Segundo João Elias, já há outros parceiros no horizonte, ainda que a interrupção agora obrigará a companhia a se estruturar economicamente para manter a segunda unidade da escola que foi aberta no Rio. “Se, no passado, soubéssemos que haveria essa mudança no patrocínio, talvez não teríamos feito esse investimento.”
O diretor executivo conta que a empresa sempre deixou clara sua satisfação com a parceria, pois os números apontavam para uma valoração da marca, ou seja, a estatal recebia o valor investido em patrocínio sete ou oito vezes maior.