Uns batem, outros assopram. As duas medidas querem o mesmo efeito: abrir os olhos para o que está adiante. Em 2011, no festival SWU, realizado em Itu, no interior de São Paulo, o Rage Against the Machine vociferou contra o sistema vigente; já a banda havaiana Pepper preferiu um carinho e um abraço. Se o Rage não existe mais, mas sobrevive graças à união dos seus músicos com os rappers dos grupos Public Enemy e Cypress Hill, formando assim o Prophets of Rage, o Pepper persegue em busca da união em torno de sua música.

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A união de dub, ska e tons de rock sobrevive há 20 anos e comemora o aniversário com Ohana, lançado no ano passado. É com o álbum, o sétimo deles, que o grupo volta a São Paulo para duas apresentações: no festival gratuito Festivalma e na Clash Club, na zona oeste da cidade. “É curioso pensarmos que na primeira vez que visitamos o Brasil, viemos em um festival que dizia ‘a mudança começa com você'”, diz Williams. “E é isso queremos de novo. Mostrar que, para se fazer do mundo um lugar melhor, é preciso começar com cada um de nós.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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