Pax, do cineasta curitibano Paulo Munhoz, ganha prêmio máximo em Belém

O curta-metragem Pax, do cineasta Paulo Munhoz, venceu mais um festival nacional. O prêmio de melhor filme brasileiro foi dado pelo júri técnico da terceira edição da mostra Curta Pará Cine Brasil, realizada de 9 a 14 de outubro, em Belém (PA). O curta também garantiu a segunda colocação na votação do júri popular.

Esta não é a primeira vez que Pax conquista um grande prêmio. Em junho, o filme já havia arrematado o prêmio catarinense Panvision de Melhor Roteiro. No mês seguinte, conquistou dois prêmios de melhor animação brasileira pelo júri popular do 14.º Anima Mundi 2006 ? o Festival Internacional de Animação.

Pax conta a história de quatro religiosos que, reunidos numa sala, procuram, por meio do diálogo, resolver o problema da violência mundial. Cheio de ?boas intenções? e extremamente dogmático, o quarteto ? formado por um padre, um monge budista, um rabino e um xeque ? não promete ir muito longe. O filme utiliza bonecos animados por meio da técnica stop-motion.

Na véspera do Dia das Crianças, o público do 3.º Curta Pará Cine Brasil conferiu a pré-estréia do longa-metragem Brichos, também de Munhoz. As cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza já conferiram o filme, que tem lançamento previsto para o dia 3 de dezembro deste ano em Curitiba.

Sobre Paulo Munhoz

O cineasta curitibano Paulo Munhoz iniciou sua carreira em 1985, quando passou a se dedicar à pesquisa e à produção em cinema de animação. Também atua no desenvolvimento de softwares multimídia voltados à educação e à cultura. Mestre em Tecnologia, é diretor da produtora Tecnokena, ao lado da designer e antropóloga Daniella Munhoz. Seus últimos trabalhos em animação foram os curtas-metragens Pax (2005), o DVD Mitorama (2005) ? que reúne cinco curtas de animação com lendas brasileiras destinados a crianças ?, o premiado O Poeta e o longa-metragem Brichos.

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