Paulo Coelho participa de projeto da Anistia Internacional

O brasileiro Paulo Coelho foi um dos 30 escritores escolhidos pela Anistia Internacional para alertar, em 30 histórias, para a importância dos direitos humanos, cuja Declaração Universal completa 60 anos em 2008.

A organização, com sede em Londres, informou hoje que iniciou o projeto Sangue como água, que consiste na elaboração de seis livros, com cinco histórias cada, inspiradas nos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Já são conhecidos 14 dos 30 escritores desta iniciativa: Paulo Coelho, J.M. Coetzee, Tom Stoppard, Ariel Dorfman, Iain Banks, Nadine Gordimer, David Mitchell, Chimamanda Ngozi Adichie, D.B.C. Pierre, Kate Atkinson, Ishmael Beah, Jeanette Winterson, Colm Tóibín e Marina Lewycka.

Segundo a ONG, as histórias servirão como testemunho literário para conscientizar as pessoas de que um ataque aos direitos humanos em qualquer lugar do mundo é um ataque a toda a humanidade.

Os livros, que serão apresentados em agosto, no Festival do Livro de Edimburgo (Escócia), custarão cinco libras (R$ 17,5) e serão publicados em diferentes países e línguas.

Os fundos arrecadados com a venda do material serão destinados aos projetos humanitários da Anistia Internacional, centrados na abolição da pena de morte, na proibição da tortura, na libertação dos detidos por suas opiniões ou crenças, na luta contra a violência de gênero e no controle ao tráfico de armas.

A diretora da Anistia Internacional do Reino Unido, Kate Allen, afirmou hoje que a palavra escrita ?sempre foi um potente veículo para promover e defender os direitos humanos?.

Dentro da iniciativa ?Sangue Como Água?, serão apresentados também shows, peças de teatro e documentários, com o objetivo de impulsionar a declaração de direitos humanos. 

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