Sete entidades se reúnem neste domingo, 28, para promover a segunda edição da Paulista Cultural, festival de arte e cultura que ocupa três quilômetros da principal avenida da cidade. Com dez horas de programação, o evento traz teatro, música, dança, artes visuais, gastronomia e exercício físico. A entrada é gratuita em todas as atividades.

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Neste ano, participam do evento Casa das Rosas, Centro Cultural Fiesp, Instituto Moreira Salles, Itaú Cultural, Japan House São Paulo, MASP e Sesc Avenida Paulista. Cada instituição tem programação própria, mas a espinha dorsal do festival é o intercâmbio entre elas: a Japan House organizará uma exibição de animes no Centro Cultural Fiesp, que por sua vez promoverá uma oficina de instrumentos musicais na Casa das Rosas, que levará ao Sesc Avenida Paulista um cortejo de samba. E por aí vai.

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“A ideia é atingir todos os públicos, de quem vende artesanato na Avenida a quem tem poder aquisitivo para jantar em um restaurante da região”, afirma o diretor geral do Sesc São Paulo, Danilo Santos Miranda. Para ele, é na ocupação do espaço urbano que está a grande bandeira do festival. “Tem a ver com o que acontece na Virada Cultural, com qualquer atividade artística na rua. O que todos nós queremos é que as pessoas usem a cidade sem medo.”

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Diversidade cultural é palavra de ordem em toda a programação. Há espaço para anime, jazz, samba. No Sesc, desfila o bloco Afro Ilú Obá de Min, que mostra cantos em iorubá. No Itaú Cultural, a poesia concreta do Slam das Minas representa o eixo temático do Masp, responsável pela ação Histórias das mulheres, histórias feministas.

A organização estima que 40 mil pessoas ocuparam a avenida na edição passada. A expectativa é de que o público seja maior, afirma Danilo. Para ele, o evento ajuda a criar uma nova vocação. “A avenida já foi dos barões do café, dos donos de indústrias. Virou centro financeiro e comercial. Agora, desperta como grande centro cultural.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.