Paraná tem quatro grupos na Bienal SESC de Dança

A quinta edição da Bienal SESC de Dança reunirá 42 companhias de dança de oito estados brasileiros e de mais cinco países: Alemanha, Quênia, Portugal, Espanha e França entre 14 e 18 de novembro, para a apresentação de 46 espetáculos, performances e instalações coreográficas utilizando como palcos as dependências do SESC Santos e diversos espaços públicos e históricos da cidade santista.

Além dos espetáculos, o projeto contempla uma aprofundada discussão sobre a função da dança na sociedade através de debates, palestras e oficinas, lançamentos de livros e publicações, uma mostra de vídeos e uma de instalações coreográficas.

Ao todo serão cerca de 14 horas diárias de atividades relacionadas com a dança com a presença de mais de 300 artistas, produtores, técnicos e especialistas no assunto.

O Paraná revela sua força com as apresentações de quatro grupos na mostra: Ricardo Marinelli, com o espetáculo Eu Tenho autorização da polícia para ficar pelado aqui; Ricardo Marinelli e Michelle Moura, com Mais uma peça seleta; Neto Machado e Stéphany Mattano, com Solução para todos os problemas do mundo, e o grupo Aburussu, com Brucutu.

A Bienal SESC de Dança 2007 pretende abrir espaço às diversas formas de criação e investigação da dança, seus conteúdos culturais, significativos na valorização da formação e na socialização desse processo.

A Bienal deste ano, cujo tema é "Memória que se inscreve", recebeu 218 inscrições de espetáculos de grupos de dança de 15 estados brasileiros. Destes, 34 espetáculos foram selecionados, representando São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Brasília, Bahia, Paraná e Piauí.

Para enriquecer ainda mais a programação, o SESC SP convidou Joana Lopes, diretora de Dança-Teatro e coreodramaturga, para desenvolver projeto de residência com bailarinos santistas que resultará na estréia de "Pra Weidt, o Velho", espetáculo inspirado na coreografia expressionista "A Dança dos Velhos" (Alte Menschen), criada em 1929 pelo alemão Jean Weidt, um precursor do enfoque da dança como ação social. Essa releitura brasileira da peça coreográfica de Weidt foi montada em dois meses e meio de ensaios de ormação com jovens bailarinos da cidade de Santos e elenco de bailarinos da terceira idade, num total de 20 pessoas.

Apenas cinco espetáculos que se realizam no Teatro do SESC serão cobrados com preços populares – inteira a R$ 10,00 -, os demais serão gratuitos.

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