Para fãs, 70 anos depois, Gardel canta cada vez melhor

Buenos Aires – Ontem completaram 70 anos que o cantor de tango Carlos Gardel morreu. Maratonas de homenagens marcaram o dia em que o avião no qual viajava bateu em outro na pista do aeroporto de Medellín, na Colômbia. Gardel é autor de Mi Buenos Aires querido e El dia que me quieras, entre outros clássicos. Criador do tango-canção, Gardel é um dos maiores mitos da Argentina, ao lado do ex-craque de futebol Diego Armando Maradona e da ex-primeira-dama Evita Perón. Para seus fãs, sete décadas depois daquela tragédia, ?Gardel canta cada vez melhor? e ?é único?.

Brilhante

O professor de música e co-autor do livro Gardel, a biografia, Julian Barsky, explica que a ?paixão? pelo cantor, autor e ator de cinema primeiro mudo e depois falado e cantado justifica-se por vários motivos. ?Gardel virou mito por seu talento e porque morreu numa tragédia no auge da sua carreira?, disse.

?E os fãs dizem que ele canta cada vez melhor porque cada vez que a gente escuta seus discos percebe que ele não improvisava, que era brilhante.?

Para historiadores como Pacho O?Donnel, Gardel virou mito porque caracteriza uma era da Argentina e para muitos ainda é ?a cara de Buenos Aires?.

Para outros, canta ?cada vez melhor? graças aos avanços da tecnologia que melhoraram a qualidade da reprodução dos seus discos.

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