“Ainda haverá um novo livro digital, algo que ninguém conseguiu criar. Uma pessoa jovem, que cresceu na frente da tela, vai inventar esse novo livro e esse dia será incrível”, disse Carolyn Reidy, presidente da Simon & Schuster, um dos maiores grupos editoriais, durante sabatinada nesta quarta-feira, 11, na Feira do Livro de Frankfurt. Ao seu lado, Guillaume Dervieux, vice-presidente da editora familiar francesa Albin Michel. O consultor Rüdiger Wischenbart foi o moderador.

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Há 10 anos o Kindle era lançado e editoras correram para digitalizar seus catálogos e lançar obras impressas e digitais simultaneamente. Testaram formatos: o livro em partes e os enhanced books não vingaram. E agora a venda do digital desacelerou nos Estados Unidos.

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O que deu errado? “As pessoas estão cansadas de tela. Passam o dia no telefone, no computador. Chega a ser um alívio ler um pedaço de papel”, disse Reidy. Não se pode negar, no entanto, o que ele trouxe de bom. “Os livros podem viver para sempre, estão disponíveis em qualquer lugar do mundo e estão nutrindo uma geração de leitura”, completa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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