Papo, arte e política nas Ruínas de São Francisco

Janaina Monteiro

As Ruínas de São Francisco se transformaram num espaço de debate e reflexão sobre política e o papel do jovem no futuro de Curitiba no evento “Geração Repense”, organizado pelo grupo GRPCOM, no sábado. As discussões foram mediadas pelo rapper MV Bill (foto1) e intercaladas por shows.

Entre 14h e 18h30, quem passou pelas ruínas pode conferir as apresentações das bandas Paranoika, Crocodilla e Sabonetes. O primeiro bate-papo com o tema “o que afasta o jovem da política” teve a participação do professor de português, Wellington Borges Costa, o “Wella”, do cineasta Paulo Munhoz e do editor da Gazeta do Povo, Rodrigo Deda. “No geral, política é tratada de um jeito muito chato, principalmente na tevê. A arte e a cultura são uma forma interessante de fazer com que o jovem fale sobre o tema”, avaliou MVBill.

Do segundo bate-papo participaram o cicloativista Jorge Goura e Lina Useche, da Aliança Empreendedora, que falaram sobre a responsabilidade de um futuro com mais qualidade e como participar da construção de políticas públicas.

“É uma oportunidade para reciclar ideias com essa moçada mais jovem”, comemorou o guitarista da banda Paranoika, César Matos (foto2).

Os amigos Gabriela Giannini, de 17 anos, e João Pedro Rimenzoski, 16, caminhavam pelo centro histórico e se interessaram pelos painéis interativos como o graffiti de Jorge Galvão, o stencil de Celestino Dimas e o pôster lambe-lambe de Pablo Mayer e Diogo César, que juntos formam o coletivo Mucha Tinta, produzido por Giusy de Luca. “Nós íamos a um museu, mas quando paramos aqui, resolvemos participar do evento”, disse Gabriela. Os dois estudantes dizem se interessar por política. “O problema é que se confunde político com política”, lamenta João.

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