Cinema

Paolla Oliveira é voz de Bela em ‘A Bela e a Fera’

Uma vida por uma rosa. Assim a Fera (Vincent Cassel) sentencia a pena que o pai de Bela (Léa Seydoux. de ‘Azul é a Cor Mais Quente’) depois que o mercador, prestes a levar tudo do castelo da criatura, arranca uma inofensiva rosa para levar de presente para sua filha. Mas, como reza o clássico, para salvar a vida do pai, a jovem Bela se oferece para trocar de lugar com ele e viver aprisionada. Com a diferença que no novo A Bela e a Fera, do francês Christophe Gans, Bela tem duas irmãs e três irmãos, o novo longa, orçado em US$ 43,2 milhões, é mais próximo ao clássico A Bela e A Fera que o mestre francês Jean Cocteau filmou em 1946 e do que à animação lançada pela Disney há mais de 20 anos.

No entanto, apesar dos novos personagens e de novas subtramas, a nova versão é muito mais próxima à fábula escrita em 1740 por Gabrielle-Suzanne Barbot. Como no original, é ao tentar colher uma rosa para levar para a filha Bela que o mercador é capturado pela Fera. Já na versão nacional (ou dublada) do filme que está em cartaz nas telas do Brasil, há um personagem especial: a atriz Paolla Oliveira, que dubla a voz de Bela. “Eu nunca tinha feito nenhuma dublagem. E fiquei muito feliz. É diferente dar voz a um personagem que já existe, que já foi feito por uma outra atriz, mas é um desafio muito bom. Adorei fazer”, contou a atriz ao Estado, durante o intervalo da filmagem da nova minissérie Felizes para Sempre, dirigida por Fernando Meirelles.

Para Paolla, além do desafio de dublar uma atriz como Léa, dar o tom certo ao personagem sem perder sua personalidade foi outra tarefa a ser aprendida. “Bela é forte, mas é delicada. Transmitir isso com minha voz e, ao mesmo tempo, criar a voz dela não foi nada fácil. Mas tentei dar a entonação certa não só nos momentos em que ela dialoga com os outros personagens como também nas cenas em que ela conta a história para seus filhos”, explicou a atriz. “Ao final, fiquei satisfeita. Acho que, com meu tom natural e também com a entonação diferente que encontrei para a personagem, consegui criar uma voz autêntica para a Bela”, acrescentou Paolla.

A atriz, que para realizar a dublagem só viu a versão em francês sem legendas, contou com um roteiro em português e gravou em um estúdio sozinha, sem a companhia de outros atores. “Parece mais difícil não ter com quem contracenar, mas a gente tem sempre imagens do filme como referência e tem liberdade para criar. Estou feliz com o resultado.”

Vale ressaltar que a nova e rococó versão tenha direção de arte, efeitos visuais e o figurino de causar vertigem até no mais barroco dos espectadores, o grande destaque é a performance de Léa Seydoux na versão internacional, que ganha o reforço de Paolla na nacional dublada. E, assim, é a performance da atriz, que vai de uma garota curiosa e intrépida a uma jovem romântica e frágil em questão de minutos, que rouba a cena. Para concluir, o ator francês Vincent Cassel (de Á Deriva) é um príncipe improvável e uma Fera nada óbvia, mas uma boa surpresa.

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