O pai de Michael Jackson disse que nunca tinha ouvido falar sobre o medicamento propofol até saber que ele estava envolvido na morte de seu filho. Ele também pediu que o caso seja investigado para se punir os culpados.

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“Alguém deve pagar. Não apenas uma pessoa, mas todos os que estiverem envolvidos”, disse durante entrevista transmitida hoje pelo programa “Today” do canal de televisão NBC. “Eu não sabia o que estava acontecendo. É por isso que estou nervoso”.

O departamento de medicina legal do condado de Los Angeles anunciou na sexta-feira que a morte de Michael Jackson foi um homicídio causado principalmente pelo propofol e outro sedativo.

O cantor estava usando o remédio para dormir, uma prática que especialistas médicos consideram extremamente perigosa. Joe Jackson disse que o anúncio do legista “me diz que um crime foi cometido e que mais investigações precisam ser feitas para que se descubra o que está por trás disso tudo, não apenas o doutor Conrad Murray”.

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Murray, o cardiologista de Las Vegas que estava trabalhando como médico pessoal do cantor, não foi indiciado por nenhum crime, mas é a principal figura da investigação de homicídio doloso do pop star.