‘Os Vingadores’ reúne os mais poderosos heróis

Tudo é superlativo em um grupo de super-heróis que reúne um milionário de armadura mecânica, um supersoldado, um deus nórdico, uma fera verde e incrivelmente forte, a melhor espiã da antiga União Soviética e um exímio arqueiro. A improvável reunião de talentos só se faz necessária quando o planeta está sob ameaça de uma poderosa raça alienígena. “Os Vingadores”, grupo destes seres extraordinários e que dá nome ao filme que chega sexta aos cinemas brasileiros, são a única salvação da Terra. E, cá entre nós, pobres terráqueos.

Reunir Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans), Hulk (Mark Ruffalo), Thor (Chris Hemsworth), Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) é como brincar com fogo perto de toneladas de pólvora. A mais leve faísca pode levar tudo pelos ares.

O responsável pelo encontro é o militar Nick Fury, um Samuel L. Jackson de tapa-olho, responsável pela unidade pacificadora internacional chamada S.H.I.E.L.D. (as letras formam a palavra ‘escudo’, em inglês). Ele sabe do risco de juntar esses caras – e seus egos – mas diante do perigo iminente, deixa-se levar por medidas desesperadas.

“Os Vingadores” é esperado pelos fãs de quadrinhos e de longas de heróis desde que os primeiros rumores da produção começaram a ser espalhados entre os filmes dos personagens da editora Marvel. A começar pelo Homem de Ferro (2008), que trouxe Downey Jr. de volta ao status de estrela no papel de Tony Stark, o sarcástico milionário com crise de consciência. Em meio aos créditos finais do filme, cenas extras davam as primeiras pistas. A figura de Fury se apresentava a Stark, como um aperitivo do que estava por vir. Os outros heróis tiveram suas histórias atualizadas. Viriam O Incrível Hulk (2008), Homem de Ferro 2 (2010), Thor (2011) e Capitão América: O Primeiro Vingador (2011). Assim, a ideia dos Vingadores, de 2005, foi sendo maturada.

De lá para cá, a Marvel foi pincelando cenas, atiçando a curiosidade dos fãs, enquanto preparava um lançamento grandioso. O orçamento, no entanto, nem foi dos maiores, R$ 415 milhões, menor que “X-Men: O Confronto Final” (2006), de R$ 424 mi, ou “Homem Aranha 3” (2007), de R$ 486 mi, para ficar só entre fantasiados.

O filme começa como uma sequência de Thor, quando o irmão do herói, Loki (um impecável Tom Hiddleston), banido da terra deles, sela um perigoso acordo com uma raça de alienígenas guerreiros. Ele lhes entrega o Tesseract, cubo que tem o poder de transitar entre universos e realidades paralelas, em troca do domínio da Terra. Para detê-lo com urgência, o vigilante Nick Fury convoca os mais poderosos heróis da Marvel, para uma aliança ainda mais forte. Sobra pancadaria para heróis e vilões: para eles, é bater antes e perguntar depois. E além do inimigo em comum, teimosias e discordâncias também geram batalhas entre eles: Thor versus Homem de Ferro? Capitão América tem chance? Quem segura o Hulk?

O roteiro é básico, com poucas reviravoltas, mas dá espaço para todos – até para Gavião Arqueiro e a Viúva Negra, menos populares – brilharem. Apogeu de um projeto grandioso e bem elaborado, divertido, excitante, de tirar o fôlego, “Os Vingadores” é o melhor filme de super-heróis desde “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, de 2008. As informações são do Jornal da Tarde.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo