O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebe hoje a exposição do pintor impressionista francês Paul Garfunkel (1900-1981). Intitulada Garfunkel – um francês no Paraná, a mostra contará como 150 obras, entre aquarelas, desenhos, esboços e pinturas do artista que adotou o Paraná e Curitiba como sua casa.

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A exposição tem o patrocínio da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), Compagas e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com apoio do Ministério da Cultura, governo do Paraná e Caixa.

De acordo com um dos curadores da exposição, Luca Rischbieter, o pintor francês veio ao Brasil para ser empresário. Contudo, foi nas artes que ele demonstrou possuir talento.

“Como empresário, ele foi um excelente pintor. Todas as vezes que ele tentava ser um homem de negócios não deram certo. Felizmente, Garfunkel mostrou ser um artista de mão cheia, mesmo sendo autodidata. Seus traços e sua sensibilidade foram marcantes, tanto é que a crítica em geral sempre elogia os seus trabalhos”, define o curador.

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Rischbieter comenta que as obras de Garfunkel chamam a atenção por serem simples e que devem cair facilmente no gosto do público. “Garfunkel gostava de mostrar as situações do cotidiano do Brasil, seja em grandes cidades ou no interior. Sua arte é acessível a todos e creio ser muito difícil não ficar maravilhado ante  uma tela de sua autoria”, afirma.

Dentre todas as obras, o curador acredita que a que mais deve chamar a atenção é uma aquarela de circo, nunca exposta antes. “Esse é um trabalho especial, pois os herdeiros de Garfunkel sempre tiveram um apreço por essa aquarela.

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Além dela, há outras pinturas que o público deve observar com carinho, principalmente os trabalhos em que o artista pintou pessoas”, avalia. A exposição vai até o dia 22 de novembro.