Um conjunto de obras de arte que visam chamar a atenção da sociedade para questões ambientais. Essa é apenas uma das definições aplicadas à 5.ª Bienal VentoSul, que reúne, em Curitiba, obras de artistas de 30 países dos cinco continentes e com a participação de mais de 100 convidados.

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Durante a mostra, que vai até o dia 11 de outubro, os curitibanos poderão conferir desde os melancólicos quadros de camponeses chineses, expostos pelo artista chinês Liu Ding, até uma escultura do inglês Tony Cragg, considerado um dos maiores escultores contemporâneos da atualidade.

Entre os destaques da bienal, que tem o título “Água Grande: os mapas alterados”, a curadora Leonora Marante destaca o cubano Kcho, que expõe no Solar do Barão, com mobílias que “flutuam” levantadas por remos a 1,8 metro do chão.

“Esse artista usa como metáfora o mar, falando das consequências do aquecimento global, como o desaparecimento de cidades litorâneas. Aqui ele faz uma sala de aula preparada para esse dia”, conta Leonora.

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Além das exposições, o evento traz programações educacionais, mostra de vídeos, ações performáticas, encontros com críticos de arte, palestras e mesas-redondas de artistas.

Entre sexta-feira e domingo, o evento também prevê uma série de intervenções urbanas pelas ruas da capital paranaense com os grupos Interluxartelivre, Bijari e Galeria Cilindro.

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