Desde 2009, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo é o inquilino do prédio do antigo Hotel Hilton. A ocupação, que custa cerca de R$ 670 mil mensais, inclui a utilização dos 126 gabinetes – mais o teatro. Este último espaço tem sido alvo de um embate conduzido pela Comissão de Direito às Artes da Ordem dos Advogados do Brasil, que realiza uma audiência pública, nesta segunda-feura, 21, no auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

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A intenção é tratar da reabertura do teatro que hoje está fechado para apresentações artísticas. “Em 2007, o prédio foi totalmente reformado e isso custou R$ 36 milhões. Na ocasião, o TJSP declarou que cederia o prédio para a Secretaria de Estado da Cultura, depois do término das obras. No entanto, isso não aconteceu”, observa o advogado Pedro Mastrobuono.

Procurado pela OAB, o presidente do tribunal, José Renato Nalini, afirmou que isso provocaria um aumento de despesas, como água e energia, além de “questões de segurança”.

“Hoje, o teatro está sendo usado para palestras e cursos de português para os desembargadores”, pondera Mastrobuono. “Quem paga essas despesas? O que queremos é que o espaço que foi reformado com dinheiro público esteja aberto e disponível para a população”, diz ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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