Estréia hoje O Pacto dos Lobos , uma espécie de versão francesa de O Tigre e o Dragão, festejado filme de artes marciais de Ang Lee. Dirigido por Christophe Gans e Mark Dacascos, o longa-metragem narra uma caçada dos nobres por uma besta lendária que está matando camponeses na província de Gevaudan, no século XVIII. Como reforço, o rei chama Grégoire de Fronsac (Samuel Le Bihan), um botânico veterano de guerra, e seu fiel escudeiro, um nativo americano (o próprio Dacascos, que também assina a coreografia das lutas). Fronsac lembra um Indiana Jones sofisticado, e se envolve com uma bruxa-prostituta (Monica Bellucci), enquanto dá em cima da filha de um dos nobres. A produção agrada pela harmonia e o equilíbrio entre os seus recursos – fotografia exuberante, boas interpretações, roteiro original e efeitos arrasadores, tudo isso temperado por seqüências de artes marciais bem dosadas, toques de misticismo, e até questões políticas, como a relação entre nobres e vassalos e o poder da Igreja.
O Tigre e o Dragão francês
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