Poderia ser melhor – se a roteirista Tina Fey, do Saturday Night Live, consciente de que escrevia Meninas Malvadas para um grande estúdio de Hollywood, não amarelasse no fim, apelando, em cumplicidade com o diretor Mark S. Ward, para as mensagens edificantes que caracterizam a maior parte da produção teen de Hollywood.
Meninas Malvadas estréia hoje em cem salas de todo o País, o que, somado às quase 700 salas que exibem Homem-Aranha 2 e as cem que Didi Quer Ser Criança, Nem que a faca Tussa e Cine Gibi – O Filme conseguiram, cada um, com que 1.100 dos 1.600 e poucos cinemas que compõem o circuito exibidor nacional estejam voltados para o público infantil, infanto-juvenil e teen (Shrek 2 ainda ocupa a fatia desse mercado).
Meninas Malvadas faturou mais de US$ 80 milhões nos EUA, o que foi considerado surpreendente para um filme que, embora produzido pelas Majors, não é uma superprodução nem tem o perfil dos blockbusters que costumam arrebentar no verão americano.