O Quebra-nozes até hoje no Guairão

Até hoje, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão), o público poderá assistir a montagem de O Quebra-Nozes, com o Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná, às 18h. O ingresso terá preço de R$ 15,00 ou R$10,00 mais a doação de um livro literário infanto-juvenil.

Esta é a mesma versão coreográfica apresentada em 2004, criada pela diretora do BTG, Carla Reinecke, com a participação da Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a regência de Alessandro Sangiorgi, dos alunos da Escola Dança Teatro Guaíra e do coral Nova Philarmonia. Cenário e iluminação são de Carlos Kur, e os figurinos e adereços de Paulinho Maia.

A primeira montagem do BTG para O Quebra-nozes, inspirado no conto de Hoffmann e com música de Tchaikovsky, foi em 1980 com a versão de Carlos Trincheiras, diretor da companhia na época, tendo como convidados os bailarinos russos Maximova e Vassiliev, como a Fada Açucarada e o Príncipe, respectivamente.

A coreografia original é de Lev Ivanov, assistente do coreógrafo Marius Petipa, e sua estréia foi em 17 de dezembro de 1892, no Teatro Maryinsky, em São Petersburgo, ainda hoje sede do Ballet Kirov.

O Quebra-nozes é um espetáculo em dois atos e três cenas. No primeiro ato acontece a festa de Natal e o início do sonho no Reino da Neve. O segundo ato se passa no Reino dos Doces.

Saiba como nasceu esta obra

Em 1816 E.T.A. Hoffmann publicou seu conto O Quebra-nozes e o rei dos ratos, que não era um conto infantil, mas sim um conto que falava das fraquezas humanas. Em 1891, o famoso coreógrafo e diretor do Balé Imperial Russo, Marius Petipa, encomendou ao compositor P. Y. Tchaikovsky a partitura musical para o balé. Petipa fez o libreto baseado numa revisão que Alexandre Dumas fez do conto de Hoffmann, esse sim direcionado para um público infantil.

A estréia foi em 17 de dezembro de 1892, no Teatro Mariinsky (onde hoje fica o Balé Kirov), em São Petersburgo. O sucesso fez com que o espetáculo se mantivesse, ao longo dos anos, sendo reapresentado, até com diferentes versões, por diversas companhias, tornando-se um dos mais famosos do repertório tradicional do balé clássico.

Tchaikowsky utilizou na variação da Fada Açucarada a ?celesta?, um novo instrumento musical que havia surgido em Paris na época, e que foi ouvida pela primeira vez na Rússia nessa estréia.

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