A programação cultural no Paraná em 2008 promete ser vasta. Tanto a Fundação Cultural de Curitiba quanto a Secretaria de Estado da Cultura já estão com eventos agendados até agosto. O Museu Oscar Niemeyer (MON) já divulgou as primeiras duas exposições do ano novo em fevereiro e março. Em janeiro muitos eventos devem se concentrar no litoral, como parte do programa estadual Viva o Verão.
Os sete municípios do litoral paranaense vão contar, dentro do Viva o Verão, com programações teatrais e musicais nos palcos locais e até em lugares abertos. A chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Cultura, Beatriz Hirata, afirmou que ao longo do ano o governo estadual vai continuar com programas de 2007, como a biblioteca cidadão, que está montando acervos literários nas cidades paranaenses.
Em âmbito estadual, um dos eventos mais importantes será o Imin 100. Em junho comemora-se o centenário da imigração japonesa ao Brasil. E para as comemorações deve vir ao Paraná a família imperial japonesa. O principal evento acontecerá em Rolândia, norte do Estado. O Paraná tem a segunda maior colônia de japoneses do País, perdendo só para o Estado de São Paulo.
Em Curitiba começa, no dia 9 de janeiro, a Oficina de Música 2008. Dividida em duas etapas, a oficina vai ocupar mais de 20 locais da cidade, entre teatros, igrejas, parques e outros espaços culturais. A programação, que segue até o próximo dia 29, reúne 66 eventos, com concertos, apresentações, recitais, lançamento de CDs, exibição de documentário e palestras, que acontecerão em horários variados. Outras atividades ainda serão incluídas na programação ao longo da oficina.
MON
Em fevereiro já está programada a exposição Mar de Homens, de Roberto Linsker, no MON. É uma exposição fotográfica que apresenta momentos épicos no cotidiano dos homens e das comunidades que vivem e sobrevivem do mar. As imagens, que valorizam a pesca artesanal, traçam um retrato da atividade pesqueira no País e, ao mesmo tempo, denunciam o crescente processo de destruição do bioma marinho, resultante da pesca predatória, da especulação imobiliária e da poluição ambiental, entre outros fatores.
Em março acontece a reunião da série ?Carretéis? e ?Cones? do cearense Eduardo Frota. A exposição demonstra o modo peculiar como Frota trabalha com formas geométricas – cilindros, cones, círculos, anéis, carretéis. Sistematicamente realizadas em grossas placas de compensado, cortadas por serras elétricas, com deliberada falta de acabamento das esculturas e, ao mesmo tempo, que garante uma superfície rude, servem para desvendar o raciocínio e o conseqüente processo de produção dos trabalhos.