A quantidade de prêmios conquistados com O Filho Eterno (2007) tornou Cristovão Tezza uma referência na literatura nacional. E, se para alguns a notoriedade poderia resultar em barreira criativa, para o escritor catarinense parece ter sido um impulso, a julgar por O Professor, seu mais recente romance depois de quatro anos sem publicar, que a Record lança neste fim de semana.
Trata-se de um texto proustiano, que narra o fluxo de memória de um filólogo, Heliseu, que, aos 71 anos, prepara-se para receber uma homenagem da universidade onde sempre trabalhou. Enquanto pensa no discurso de agradecimento, ele é assombrado por lembranças nem sempre felizes, desde os casamentos com Mônica e Therèze até o conturbado relacionamento com o filho homossexual. Dono de uma prosa refinada e precisa, Tezza vai participar do 7º Festival da Mantiqueira, entre 4 e 6 de abril, em São Francisco Xavier. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
