Seria possível escrever linhas e mais linhas sobre João Gilberto, falecido neste sábado (6). Que ele foi o pai da Bossa Nova, que ele transformou a música brasileira, que ele influenciou todos os que vieram depois dele, que sem ele não haveria Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Gal Costa e etc e tal.
Mas João Gilberto foi o Brasil que deveríamos ser. Dedicado à exaustão, buscando a perfeição, perseguindo sempre a excelência, sendo referencial para músicos de todo o planeta. Respeitado de ponta a ponta, lotando arenas em Sydney, Tóquio, Nova York ou Paris.
Por aqui, como muitos que fazem sucesso, era mais criticado que exaltado. Seu jeito “esquisito” é mais lembrado do que a transformação que produziu na música. Morreu em meio a uma disputa judicial dos próprios filhos.
Com sua voz e seu violão, João Gilberto mudou a história do Brasil. O país do improviso foi liquidificado em três minutos, no Chega de Saudade de Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Se temos muita coisa para orgulhar-nos de ser brasileiros, uma delas é a obra de João Gilberto Prado Pereira de Oliveira. Só uma palavra serve nesse momento: obrigado.
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