O homem que era uma fábrica volta a Curitiba

d14a.jpgEm sua segunda incursão pela obra de Augusto Boal, a Cia. Arthur-Arnaldo volta a Curitiba com O homem que era uma fábrica, texto inédito, escrito em 72, por Augusto Boal, que ficou em cartaz de abril a outubro de 2005, no Teatro Cultura Inglesa Pinheiros, com mais de 70 sessões, assistido por mais de 2 mil espectadores.

A Cia., que já esteve em Curitiba com outra peça do autor, Revolução na América do Sul, em 98, vencedora do Prêmio Estímulo Flavio Rangel, promete ser um dos destaques do Fringe 2006.

O sonho americano, o poder da mídia, a fama instantânea, a corrupção, o "jeitinho brasileiro?, os preconceitos sociais e outros temas atuais estão presentes nessa comédia, escrita em 1972, quando Boal estava no exílio no Equador durante o governo militar. Para aumentar a identificação com o público, o elenco insere nas cenas fatos extraídos do noticiário, num exercício vivo do "Teatro Jornal?, criado por Boal. A técnica de introduzir diariamente no espetáculo notícias e fatos correlatos induz a platéia a refletir a realidade de forma diferente.

Veja o que falaram sobre a peça:

O homem que era uma fábrica: uma comédia-surpresa, das mais prazerosas e descontraídas da temporada, quase anônima , que o público descobriu. Elenco desconhecido – Cia. Arthur-Arnaldo com invejável tempo de comédia , dá vida à trama imaginosa até então inédita (escrita na década de 70 do século passado) de Augusto Boal, no melhor esquema que fez a fama do Teatro de Arena.? Afonso Gentil – Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) no site Último Segundo.

 "Um choque! Impossível sair ileso." – Maria Lúcia Candeias – doutora em teatro pela Unicamp, na Gazeta Mercantil.

"Assisti ao espetáculo, O Homem que era uma fábrica. Sem dúvida imperdível. O texto de Augusto Boal faz uma crítica política, social e étnica, tendo em vista a ilusória suposição da superiodade de uma raça e o eterno sonho do ser humano encontrar o "eldorado". As cenas estão impecáveis, os atores, dirigidos pelo jovem Tuna Serzedello, envolvem a platéia levando-a a refletir sobre a realidade a partir de uma situação inusitada, divertida e "real". O movimento em cena é intenso, tornando o espetáculo dinâmico, leve e profundo." Itabira Nassif no Guia da Semana.

"Espera-se uma comédia acima da média sobre as mazelas nacionais" Hélio Ponciano – Revista Bravo!

"A peça não faz parte do roteiro comercial, mas deveria… São 60 minutos de muito nonsense e diversão garantida." Marcelo Duarte – autor do Guia dos Curiosos no Jornal da Tarde.

"O homem que era uma fábrica, uma comédia inteligente, garante diversão ao mesmo tempo em que cutuca a nossa sociedade. A Cia. Arthur-Arnaldo consegue tornar atual o texto de Augusto Boal de 1972 e, mais que isso, dinamiza as informações de modo que cada apresentação se torna única. Ela fala de um brasileiro que quer sair do país, de tudo que tem que enfrentar pra conseguir o seu intento e como isso muda a sua vida. O cenário, o figurino e a iluminação são simples, o que valoriza ainda mais a ótima atuação dos atores." Jussane Pavan no Jornal Jovem.

Serviço: O homem que era uma fábrica – Comédia – São Paulo SP – Solar do Barão – Dias: 19 às 11h e 20 às 14h – Informações: 11 3081 6129 / 9970 6022 tunaserzedello@uol.com.br. 

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