Como foi trabalhar com o mexicano Guillermo del Toro?

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O importante em Guillermo é seu entusiasmo, sua generosidade e sua paixão pela literatura, pelo cinema e pela música. Ele nos abraça fisicamente e intelectualmente de imediato. Ele me falou sobre o projeto seis anos atrás. Disse que tinha uma história de amor com um homem anfíbio. Falei: “Ok…”. Quando me mostrou o filme, fiquei impressionado com a sua beleza.

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Ele deu alguma direção?

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Não. Nós conversamos muito. Gosto de ter a opinião do diretor, especialmente neste caso, um projeto de tantos anos. Escrevi uma melodia que toca arpejos como ondas. Queria usar sons menos tradicionais, então temos 12 flautas que remetem à música sendo ouvida embaixo d’água.

Sempre quis compor para o cinema?

Sim, nunca quis compor nada que não fosse para o cinema. Meus amigos contam que eu dizia querer ser um compositor em Hollywood, mas não me lembro disso (risos).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.