O barro gera relicários

A Casa João Turin, espaço especialmente dedicado às esculturas, optou pela cerâmica para sua exposição de junho. E são as cerâmicas de Márcio Medeiros, também psicólogo e filósofo, que as batizou com o nome de Relicário.

As peças têm formato de totens, janelas abertas, numa simbologia dos sentimentos e emoções. Segundo o artista, elas representam os relicários humanos que guardam coisas preciosas e naturais do homem como a paixão, o romance, entre outras.

Márcio Medeiros tem como base a obra de Brancusi, Valtério Caldas, Sérgio Camargo e Amilcar de Castro. No seu trabalho com a cerâmica tem como referencial prioritário o ceramista inglês Hans Coper, além das artistas brasileiras Sylvia Goyanna e Alice Yamamura, suas professoras. Mas o seu desafio é a busca por uma linguagem própria.

A exposição tem vernissage hoje, às 18h30, e a visitação prossegue até 14 de julho.

Umuarama

Em Umuarama acontece a primeira edição do Salão de Artes Plásticas, que pode ser apreciado até 13 de julho no Centro Cultural Schubert (Av. Rio Branco, 3633). Reúne 93 obras de 31 artistas selecionadas entre 146. Os premiados são Edson Shalewan, de Colombo, e os curitibanos Faie Voidelo, Cassiano Pires, Fernanda Sampaio, M. Afonso, Marilsa Urban, Marta Facco, Simone Koubik e Dario de Souza.

Jacarezinho

O 26.º Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, que abre em 4 de julho, tem os seguintes premiados: Fábio Follador, de Curitiba (Prêmio Aquisição do Governo do Paraná), Maria Aparecida Alonso de Souza, de São Paulo (Prêmio Aquisição da Secretaria da Cultura) e Etelvina Nascimento, de Jacarezinho (Prêmio Aquisição do Conjunto de Amadores de Teatro).

Menção Honrosa para Vera Havir, de São Paulo, Cláudia de Lara, de Curitiba, Sandra Regina França de Abreu, de Santo Antônio da Platina e Marlon Sérgio da Silva, de Jacarezinho.

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