Face do Pagode, que tornou público as canções Sacode a Roseira e No Pagode e, já estão preparando o segundo álbum.
Jorge Aragão é a prova de que o samba continua forte, como profetizou o velho mangueirense, Nelson Sargento "O samba agoniza, mas não morre". Com toda a certeza a carreira de poeta do samba vai muito bem. Nessa temporada, Aragão já lançou quatro novos trabalhos e que repercutiram positivamente perante os amantes do autêntico samba brasileiro. Foram lançados o DVD, Da Noite Pro Dia, os cds – Da Noite pro dia, O Melhor de Jorge Aragão e o Ao Vivo 3. O Melhor de Jorge Aragão é uma coletânea que
reúne grandes sucessos de sua estrada. O último lançamento, intitulado "Ao Vivo 3", é extraído de seu segundo DVD, Da Noite Pro Dia, recém-lançado também pela Indie Records e que leva o nome de seu último disco de estúdio. Gravado no Canecão, no Rio de Janeiro, e produzido pelo próprio Jorge em parceria com Julinho Teixeira, o CD traz nas 16 faixas de seu repertório clássicos como Estrela de Madureira e do Fundo do Nosso Quintal, Resto de Esperança, Quintal do Céu, e inéditas na voz do artista como Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Hyldon).
Com 17 álbuns (fora as muitas coletâneas) e quase trinta anos de carreira, o poeta do samba é o mais recente fenômeno da indústria fonográfica do Brasil. Como compositor, Jorge Aragão explodiu faz tempo nas vozes dos maiores intérpretes da mpb e é gravado por nove entre dez estrelas; principalmente do samba, como Elza Soares, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Alcione, entre outros.
A solo do artista, que foi um dos fundadores do grupo Fundo de Quintal, só decolou no finalzinho dos anos 90 com o ingresso na gravadora Indie Records. "Sambista a bordo", pelo qual ganhou o seu primeiro disco de ouro. Os seguintes tiveram premiações em ouro, platina e platina duplo. Daí em diante a sua trajetória é marcada por grandes premiações e convites para shows fora do País.
Jorge é compositor, letrista, músico, intérprete. Um cronista lúcido – e lúdico – de sua época. Dono de hits que venceram o tempo e derrubaram fronteiras. Hits tais como "Malandro", "Coisinha do pai", "Vou festejar", "Enredo do meu samba", "Eu e você sempre", "Coisa de Pele" e até de uma "versão para cavaquinho" da clássica "Ave Maria" de Gounod. Um dos autores da talvez mais famosa "vinheta" nacional, a canção "Globeleza", feita para a Rede Globo de Televisão. Uma das emissoras, vale dizer, que o
contrataram como analista dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro.