E o Festival de Audiovisual Ambiental prossegue no Rio exibindo, em cinco diferentes seções, programas que visam responder a importantes questões artísticas e políticas. Como diz a organizadora do evento, Suzana Amado, a discussão ambiental é necessária e engloba todas as demais questões políticas. Mas ninguém quer ver filme chato nem didático. Antes de ser ‘ambiental’, o filme tem de ser ‘cinema’.
O festival termina amanhã, 5, com o anúncio dos vencedores da mostra competitiva – e a exibição de Os Meninos de Kinshasa, do belga Marc-Henri Wajnberg, sobre garotos africanos rejeitados pelas próprias famílias por serem considerados feiticeiros. Richard Fleischer abordou o assunto em chave de ficção, há 34 anos, em Ashanti. É curioso que somente agora o tema volte a mobilizar o cinema. Mas há outro programa importante no encerramento do Filmambiente. O festival exibe, numa mostra sugestivamente chamada de ‘Será mesmo ficção?’, o novo longa de Gus Van Sant. Terra Prometida, Promised Land, será lançado somente em DVD no Brasil, pela Paramount, no mês que vem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.