Durante a semana, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, instalou o Novo Conselho Superior do Cinema. A posse foi cheia de pompa, como sempre, pois reuniu vários ministros de Estado (entre eles, José Dirceu, chefe da Casa Civil, que preside o conselho; o ministro da Cultura, Gilberto Gil, o ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores) e representantes da área cinematográfica e civil que integram o conselho (Roberto Farias, Alain Fresnot, Mariza Leão, André Sturm, Nelson Hoineff, Wladimir Carvalho, Giba Assis Brasil, Luís Severiano Ribeiro, Carlos Augusto Calil).

O conselho, criado em 2001 pela medida provisória 2.228-1, ganhou mais força e representatividade e unificou a produção cinematográfica com a audiovisual. Agora, aumentou de sete para nove a participação de ministros de Estado, tornou obrigatória a participação de três membros da sociedade civil e aumentou de cinco para seis os membros do segmento do audiovisual brasileiro. Isso significa que todos estarão envolvidos na gestão de políticas para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais brasileiras. “Todo povo gosta de ser protagonista de suas próprias história”, afirmou no discurso o presidente Lula.

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, acredita na modernidade desse novo conselho, cuja estratégia é baseada na ampla divulgação e produção audiovisual. Ele acrescentou também que nunca os brasileiros foram tanto ao cinema para assistir filmes nacionais, e que esse aumento da presença do público é devido às boas produções e o desempenho do cinema brasileiro no exterior.

Gil recebeu do presidente da República vários elogios por ter se empenhado em dar atenção ao cinema nacional. “Muito contribuiu a ação que o Ministério da Cultura teve nesse setor, no setor do cinema, com as propostas de avanço legislativo, de avanço regulador, de avanço de articulação e de proposição, com a criação do Conselho Nacional do Cinema e a transformação da Agência do Cinema em Agência do Cinema e Audiovisual”, declarou o ministro.

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