Uma das maiores surpresas de 2007, os nova-iorquinos do Battles lançaram em maio seu primeiro CD, Mirrored, e provocaram curiosidade com seu som complexo. Com bateria marcante e vocal em rotação acelerada, o single Atlas foi eleito o melhor daquele mês pela NME (New Musical Express). A banda declarou que detesta o termo math rock, usado constantemente na imprensa para definir seu som. Para eles é o mesmo que dizer ?gelo gelado?, pois toda música utiliza matemática, então preferem definir como algo entre a eletrônica e o rock.
Math rock é um gênero musical que surgiu em fins da década de 1980. A composição geralmente é bastante complexa, incorporando ritmos incomuns, tidos como matemáticos, daí o nome, math rock (literalmente: rock matemático).
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o termo foi criado ?para tentar abarcar algumas bandas norte-americanas aparentemente inclassificáveis, que juntavam como influências compositores eruditos e free-jazz. É um termo genérico, que reúne artistas cujas músicas fogem do padrão pop roqueiro – têm estrutura rítmica complexa, batidas dissonantes?.
Novidade no cenário do rock mundial, a banda Battles vem atraindo muita atenção com seu som complexo e de difícil assimilação.
Eles se apresenta pela primeira vez em Curitiba, no próximo dia 19, no Era Só O Que Faltava, com Tyondai Braxton (guitarra, teclado, vocais), Dave Konopka (guitarra, baixo), Ian Williams (guitarra, teclado) e John Stanier (bateria), que já esteve no Brasil com sua antiga banda Helme, em 1994. Mais uma aposta certa da Warp Records, gravadora inglesa que já deu ao mundo nomes como Aphex Twin, Grizzly Bear e Squarepusher, dentre outros. Completam a noite a banda Our Gang e a discotecagem fica por conta do DJ Herzog. Os ingressos já estão à venda.
Serviço
Local: Era Só o Que Faltava (Av. República Argentina, 1.334). Data: 19/11. (segunda-feira). Horário: a partir das 22h. Ingressos: 1.º lote com 100 ingressos – R$ 20,00. Após, outro valor. Ponto de venda: no local. Informações para o público: (41) 3342-0826.