A arte que se esconde atrás das cortinas do Theatro Municipal do Rio deixará os bastidores para assumir papel de protagonista na nova Central Técnica de Produções (CTP) do teatro. Em um imenso armazém na zona portuária do Rio, mais de 30 mil peças de acervo, entre figurinos, partituras, cenários e adereços, serão expostos ao público a partir do próximo ano.

continua após a publicidade

Há oito meses em obras, na fase de restauro do galpão construído em 1918, o prédio da Central abrigará também a escola de dança do Municipal e um centro de formação profissional, para técnicos que atuarão na produção cenográfica de espetáculos. Orçado em R$ 75 milhões, o projeto foi apelidado de “parque temático do clássico”, pela diretora do Municipal, Carla Camurati.

Na visitação, o público verá partituras originais de Heitor Villa-Lobos, o piano usado por Chiquinha Gonzaga, além de figurinos de Cacilda Becker, além de esculturas e adereços de montagens históricas. “Aquilo que está atrás da cena também é um espetáculo, e tudo estará disponível. Não há no País um espaço como este”, diz Camurati.

Parcerias. O local abrigará biblioteca, midiateca com o acervo digitalizado do teatro, cafés e restaurantes. Parte dos recursos para o projeto, R$ 25 milhões, foi garantida por um financiamento do BNDES. Outros R$ 20 milhões serão investidos pelo próprio teatro e o restante, obtido por intermédio de parcerias.

continua após a publicidade

Na área de consultoria, um dos parceiros é o teatro Alla Scala, de Milão. Desde o ano passado, gestores e coordenadores italianos ajudam na concepção arquitetônica e na definição da didática para os cursos de formação profissional.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

continua após a publicidade