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No Oscar, artistas voltam ao luxo dos brilhos e das cores

Depois dos vestidos pretos de protesto, das rosas brancas, dos broches em defesa da luta contra o assédio sexual, as artistas de Hollywood resolveram usar o tapete vermelho para fazer o que sempre fizeram: aparecer com modelos brilhantes, coloridos, decotados e, em alguns casos, extraordinários.

Rosa, azul, amarelo, metalizado e branco (muitos modelos brancos, por sinal) marcaram a noite cobertos de glamour.

Na turma das que acertaram de paetês e metalizados, estavam Jennifer Lawrence, dona de um contrato antigo com a grife Dior, Gal Gadot, a atriz de Mulher-Maravilha, com longo de franjas, da grife Givenchy, e Lupita Nyong’o, maravilhosa de Versace dourado, que caiu perfeitamente bem para ela.

Jane Fonda, incrivelmente bem, aos 80 anos, abriu a série de brancos com um modelo de ombreiras e um decote geométrico, da Balmain. Margot Robbie, estrela de Eu, Tonya, preferiu um branco, chique e à prova de erros da Chanel. Mais ousado, o ator Timothée Chalamet, de Me Chame Pelo Seu Nome, quebrou a rigidez do dress code masculino, adotando também o branco no smoking, ao lado de botas pretas – não à toa, ele é o atual queridinho da indústria da moda.

Nicole Kidman surpreendeu de azul royal, da Armani Privé, enquanto Saoirse Ronan apostou em um longuete rosa millenial (um tom rosa de claro). De amarelo, uma cor meio ingrata para a noite, brilharam Greta Gerwig e a jovem Elza Gonzalez.

Enfim, desta vez, no tapete vermelho, as cores falaram alto e o discurso político ficou em segundo plano, sendo colocado apenas quando Ashley Judd e Mira Sorvino posaram juntas, lembrando que foram as primeiras a acusar o produtor Harvey Weinstein de assédio, no caso que abalou Hollywood. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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