Em um dia tão eclético, com gêneros e mais gêneros de heavy metal enfileirados no Palco Sunset, o Nightwish, banda finlandesa que soa como uma orquestra demoníaca, pareceu ser incapaz de animar outros fãs que não aqueles mais próximos ao gargarejo.

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Em um festival da dimensão do Rock in Rio, isso pode ser fatal. E foi, no caso. Quando Magic!, veja só, se apresentou no mesmo espaço e horário, era difícil encontrar um espaço para parar e assistir ao show. Mesmo com aquele reggae plastificado deles. Há mais o que fazer na Cidade do Rock, caso a música não agrade. E quem pagou o preço foi o Nightwish.

Canção grandiosa como Stargazers se perde porque não é rebatida com tanta força pelo lado de cá. Ruim também para Tony Kakko, escalado para se juntar a banda, como o conceito do Sunset pede. A balada The Islander, com voz e violão, quase somiu.

Não foi por falta de tentativas de Floor Jansen, atual vocalista do grupo. Sua voz lírica sabe acrescentar o caráter épico à canções como Ghost Love Score, mas o dia não foi do Nightwish, definitivamente.

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