Celebrado como um dos atores mais versáteis do cinema hollywoodiano, Nicolas Cage é mestre na arte dos grandes dramas e comédias, tendo também conquistado grandes bilheterias mundiais.
Seu próspero relacionamento com Jerry Bruckheimer gerou blockbusters que capturaram o coração de plateias em todo o mundo. O aprendiz de feiticeiro, que estreia hoje nos cinemas, marca a sétima colaboração de Cage com Jerry Bruckheimer, depois de A rocha, Con air – A rota da fuga, 60 Segundos, A lenda do tesouro perdido, A lenda do tesouro perdido: livro dos segredos e Força G.
O aprendiz de feiticeiro, um filme dos Estúdios Walt Disney, que tem Jerry Bruckheimer como produtor e Jon Turteltaub como diretor, é uma comédia de aventura épica sobre um feiticeiro e seu azarado aprendiz que acaba em meio de um antigo conflito entre o bem e o mal.
Balthazar Blake (Nicolas Cage) é um mestre feiticeiro dos dias atuais, morador de Manhattan, que tenta defender a cidade de seu arqui-inimigo, Maxim Horvath (Alfredo Molina).
Balthazar não é capaz de fazer isso sozinho, então ele recruta Dave Stutler (Jay Baruchel), um rapaz de aparência comum que demonstra potenciais ocultos, como seu relutante protegido.
O feiticeiro dá a seu cúmplice um curso rápido nas artes e na ciência da magia. Juntos, a improvável dupla precisa deter as forças ocultas. Será necessária toda a coragem que Dave consiga reunir para sobreviver ao treinamento, salvar a cidade e ficar com a garota quando ele se tornar O aprendiz de feiticeiro.
Nicolas Cage, que também é o produtor executivo do filme, concedeu a seguinte entrevista.
P: Qual o enredo do filme?
R: O aprendiz de feiticeiro é uma história sobre um feiticeiro solitário, Balthazar Blake, que procura há 1000 anos o Primeiro Merliano, o único feiticeiro que herdará o poder de Merlin e salvará o mundo.
Jay Baruchel interpreta Dave Stutler, que pode ser o Primeiro Merliano porque ele é o único que consegue usar o anel de dragão. Quando Balthazar encontra Dave, ele precisa arrumá-lo e treiná-lo para sua batalha contra o mal.
P: De onde tirou a ideia para esse filme?
R: Eu sempre tive interesse na mitologia do Rei Arthur, a lenda e a sabedoria. Eu passei bastante tempo na Inglaterra, especialmente na área de Somerset, onde todas as lendas surgiram.
Da mesma forma como quando eu era criança e lia revistas em quadrinhos, eu comecei a me inspirar e me motivar ao ler as histórias sobre o Rei Arthur. E aconteceu que eu queria fazer filmes que tivessem a ver com isso algum dia, que fossem curativos e positivos.
Eu queria ver se podia usar a magia e a imaginação para entreter as pessoas sem derramamento de sangue ou ter que usar de violência. Ao mesmo tempo, eu estava fazendo um filme chamado O vidente e eu interpretava um mágico, de certa forma, mas eu queria interpretar um bruxo ou um feiticeiro.
Todd Garner era o produtor de O vidente e eu falei a ele sobre a minha ideia e ele gostou. Então começamos a ampliar a história e encontrar meios de aumentar o segmento de oito minutos do poema de Goethe em Fantasia e transformá-lo em um filme de ação de duas horas.
P: Embora O aprendiz de feiticeiro não seja um remake do clássico da Disney, o público pode inicialmente associá-lo a Fantasia. Pensou nisso enquanto estava fazendo o filme e sentiu alguma pressão?
R: Algumas pessoas me perguntaram se eu estava nervoso porque estávamos mexendo com um clássico da Disney. Eu não estava. Nós fizemos um filme que eu acho que Walt aprovaria e acredito que eu estava no lugar certo e na hora certa para fazer este filme, e fiz isso de tal forma que tenho fé no que fiz. Eu não tenho nenhuma expectativa diferente senão a de fazer crianças sorrirem. Essa é a melhor forma de usar minhas habilidades como ator.
P: Qual é o segredo do sucesso do seu relacionamento com Jerry Bruckheimer?
R: Este é o meu sétimo filme com Jerry, então sentimos um certo grau de conforto juntos. Ele tem um processo e entende minha adição algébrica ao processo – o fator X, por assim dizer.
Acredito que Jerry fará filmes que irão entreter pessoas porque é esta a prioridade dele. E ele confia que eu vá aparecer com o fator X que, de algum modo, fará sentido em termos do personagem e se encaixará na narrativa.
Eu acho que é por isso que ele contrata atores com um ponto de vista alternativo, porque isso acrescenta uma dimensão extra à sua fórmula. Então, é um casamento feliz em que há um método. Eu sei como ele trabalha e vice-versa.