Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias

Sérgio Abreu: sem polêmica.

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Desde que começou a aparecer em Paraíso tropical na pele do homossexual Tiago, Sérgio Abreu é questionado sobre a maneira como a sexualidade do rapaz vem sendo abordada na trama. Tudo por conta da falta de carícias e demonstrações públicas de afeto do rapaz com o companheiro Rodrigo, de Carlos Casagrande. Para o ator, isso mostra maturidade na hora de abordar assuntos polêmicos no horário nobre. ?Gay existe e todo mundo conhece. Não precisamos chamar a atenção da sociedade. A idéia é dar um ar natural, sem criar polêmica mesmo?, justifica. Feliz com o resultado, a empatia do ator com o papel é tanta que ele arrisca uma brincadeira na hora de responder com quem gostaria de fazer um par romântico. ?Eu sonhava formar um casal com o Carlos Casagrande, mas já consegui isso?, diverte-se.

Nome completo: Sérgio Luís Coutinho Abreu.

Nascimento: 16 de outubro de 1974, no Rio de Janeiro.

O primeiro trabalho na tevê: o Rubinho, de O campeão, na Band.

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Interpretação memorável: Osmar Prado, na novela Renascer, como Tião Galinha.

O que falta na televisão: educação. ?Avançamos muito com o Futura e com a própria TVE, mas ainda não é suficiente.?

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O que sobra na televisão: banalidade.

Ator favorito: Marco Nanini.

Atriz predileta: Marília Pêra.

Com quem gostaria de contracenar: Marco Nanini.

Humorista: Chico Anysio.

Novela preferida: Roque Santeiro.

Cena inesquecível na tevê: ?A morte da Odete Roitman?.

Vilão marcante: Felipe Barreto, de O Dono do Mundo.

Papel que mais teve retorno do público: Beto, de Malhação. ?Até hoje me chamam de Beto na rua e comentam comigo sobre as cenas dele.?

Que papel gostaria de representar: ?Um homem muito apaixonado, meio Romeu. Não poderia ser ele porque já passei da idade?.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Uma Thurman.

Filme: Basquiat – Traços de uma vida, de Julian Schnabel.

Livro de cabeceira: Androginia: rumo a uma nova teoria da sexualidade, de June Singer.

Diretor favorito: Luiz Fernando Carvalho.

Uma mania: ?Assistir a programas sobre animais?.

Um medo: ?Da mediocridade?.