O humor inteligente da escritora argentina Viviana Gómez Thorpe, em Não sou feliz, mas tenho marido, confirma seu sucesso no Brasil. Além da peça adaptada que já viajou o país, com a atriz Zezé Polessa, o livro chega em sua segunda edição.
Lançado em agosto no país pela editora Letraviva, a obra parte para uma nova tiragem em menos de um ano, repetindo a ótima repercussão que teve em toda América Latina e Espanha. Já são mais de 100 mil exemplares vendidos.
No teatro, o sucesso não é diferente, a peça que já esteve em cartaz em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Espírito Santo, retornou no último dia 10 à capital carioca, no Teatro Clara Nunes, e tem lotado todas as sessões.
Sobre o livro
É quase impossível não rir durante a deliciosa leitura da obra Não sou feliz, mas tenho marido, da jornalista argentina Viviana Gómez Thorpe. A autora é peculiar em sua capacidade de descrever em minúcias as aventuras e desventuras de uma vida a dois. Dotada de um humor inteligente, consegue pontuar algumas questões nas relações humanas, sem a pretensão de filosofar ou de avaliar cada uma delas.
Baseada em experiências reais de Viviana, a ficção mostra uma jornalista que descobriu, ao longo do trabalho, que poderia ser uma espécie de biógrafa de muitas outras mulheres em todo o mundo. Esta capacidade de ?ironizar? o dia-a-dia pode ser uma das chaves do sucesso do título que ficou por 9 meses entre os mais vendidos na Argentina. No Brasil, a peça teatral passou pelo Rio de Janeiro e agora está em São Paulo, com a excelente atuação de Zezé Polessa.
O que Viviana estimula não é a revolta com a condição feminina, nem sequer criar um estereótipo de ?escravidão? de mulheres. O que ela quer é estimular a capacidade de se divertir com as delícias da vida conjugal. Nesta tentativa, ela consegue tirar boas risadas de homens e mulheres.
Não sou feliz, mas tenho marido, por Viviana Gómez Thorpe; 171 páginas; 2.ª edição: 2007. Letraviva: www.letraviva.com.br.
