“Fiz bodas de prata no jornalismo esportivo e ninguém comemorou”, brinca a simpática Mylena Ciribelli. Não falar sobre a data, contudo, seria realmente uma injustiça com a jornalista, que estreou nas Olimpíadas de Seul, pela extinta Rede Manchete (1988), para se transformar em pouco tempo na “cara” feminina da cobertura de esportes no Brasil.
Tanto que não foram poucos os telespectadores que se confundiram quando Mylena trocou 18 anos de TV Globo pela apresentação do Esporte Fantástico, na Rede Record, em 2009. “Assim como um atleta sonha em ir para as Olimpíadas, o jornalista sonha em ser chamado para cobrir as Olimpíadas. Eu estava doida por novas experiências, para ser âncora do evento. Precisava de novos desafios”, justifica.
Mas há outras histórias da jornalista que pouca gente conhece. Mylena é filha do corredor Jomar Corrêa Ciribelli e por pouco não trilha o mesmo caminho do pai. “A primeira coisa que meu pai fez quando eu e meu irmão nascemos foi olhar se tínhamos canela fina para correr”, conta. A estreia na televisão foi em 1985 (TV Manchete) para apresentar programas musicais.