Musical “Um Dia Fora do Tempo” estréia no Guairinha

O Guaíra 2 (G2) Companhia de Dança, do Centro Cultural Teatro Guaíra, estréia no dia 01 de novembro, às 21h, no Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), o musical contemporâneo Um Dia Fora do Tempo. O espetáculo empresta o conceito do Surrealismo, da Teoria Quântica e do Caos para compor um cenário que retrata o cotidiano, o imaginário inconsciente e o absurdo.

Participam da montagem os integrantes do G2 e mais quatro artistas convidados. A direção é Maurício Vogue. As apresentações fazem parte da programação do Circuito Cultural Banco do Brasil e acontecerão também nos dias 4, 5, 10, 11 e 12 às 19h30.
Por meio da criação coletiva, Maurício Vogue levou o grupo a repensar o formato, tema e toda a estrutura do espetáculo. Nos primeiros encontros, buscou-se na palavra ?comemoração? todos os argumentos para a formatação do musical. ?As cenas do cotidiano aparecem de forma rápida, ocasionando um ?bombardeio? de informações. Tudo para tirar as pessoas do momento presente?, diz.

O nome Um Dia Fora do Tempo surgiu quando o grupo descobriu uma curiosidade sobre o Calendário Maia. Para eles, o ano termina no dia 24 de julho e começa somente no dia 26. Conhecido pelos Maias como ?o dia fora do tempo?, o dia 25 não existe, pois, segundo os costumes, esta lacuna é necessária para que se possa refletir sobre a vida, sobre os atos no passado, presente e futuro. A partir desta descoberta, o grupo começou a questionar o que seria um dia fora do tempo dentro dessa universalidade presente no cotidiano.

Já no início do espetáculo, o público será levado a sair do seu habitual. A entrada incomum pelos fundos do Guairinha dará às pessoas a impressão de estarem desconectadas da realidade. Depois elas passarão pelos camarins, pelo cenário, até chegar em seus lugares.

A montagem trará uma seqüência de passagens em que estarão presentes a irreverência, o humor consciente, um eu interior escondido, de forma a se pensar estar vivendo algum tipo de confusão mental. Os vários links entre uma cena e outra levará o espectador a conclusões, interpretações e reflexões.

Os artistas Kátia Drumond, Adriana Zaifer, e Ceydson Nascimento reforçam o grupo. Junto a isso, uma renomada equipe de profissionais sob a coordenação de Maurício Vogue aceitou o desafio de, em sete meses, alcançar os resultados de voz, de corpo e de música. A direção de movimento ficou com Sueli Machado, o trabalho de voz com Babaya (arranjos vocais), e a direção musical com Fernando Mussi, que compôs arranjos em cima das letras pesquisadas e fez a composição musical.

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