Coleção de auto-retratos de artistas paranaenses, obras inspiradas na arte rupestre paranaense, acervo de Alfredo Andersen e trabalho de alunos no atelier de cerâmica. Estes são os temas das quatro novas exposições do Museu Alfredo Andersen (MAA) que têm início nesta quarta-feira (27), às 19 horas.
Max Conradt Jr., colecionador de pinturas, disponibiliza 75 auto-retratos de artistas paranaenses, que vão de Alfredo Andersen até artistas contemporâneos, como Eliane Prolik, João Osório Brzezinski e Ronald Simon. As obras abrangem várias técnicas, como acrílica, colagem, grafite e óleo.
Conradt começou esta coleção há aproximadamente 30 anos, sendo que o período de maior aquisição foi de 1985 a 1995, quando realizava encontros em sua casa para promover o contato entre os artistas. ?Eram reuniões para ?trocar figurinha??, conta. ?A sensibilidade e interesse de Max Conradt Jr. para com a arte e para com os artistas do nosso Estado e a sua grande amizade por este museu enaltecem o universo da arte paranaense?, diz Roseli Fischer Bassler, diretora do MAA.
?Hematita sobre Rocha?, do artista plástico João Nei de Almeida Barbosa, é outra das exposições que estréiam no MAA. Com obras (instalações e objetos) inspiradas na arte rupestre paranaense, o artista abre discussão sobre a estética pré-histórica em formas, materiais, texturas e sentidos.
João Ney desenvolve pesquisa no assunto desde 1996 e no ano de 2004 lançou o livro ?Arte Rupestre ? A história que a rocha não deixou apagar?, pesquisa de campo realizada no segundo planalto paranaense ? onde se encontra a maior concentração dessas pinturas no estado. A exposição ?Hematita sobre Rocha? percorreu as cidades pesquisadas pelo autor na ocasião do desenvolvimento do livro. ?O objetivo do projeto foi de retornar à região levando no bojo das obras uma leitura artística do material pesquisado, dando oportunidade à população de observar e discutir este patrimônio como obra de arte?.
Para completar a programação, a partir de 27 de setembro podem ser conferidas no MAA obras dos alunos de Alice Yamamura, do atelier de cerâmica do museu, além do acervo com as principais obras do artista Alfredo Andersen. Todas as mostras permanecem em exibição até 5 de novembro.
