A cidade de Ilhéus, na novela “Gabriela” (Globo), vive sob o domínio do mal nas mãos dos coronéis, que mandam e desmandam no local. Mas Mundinho Falcão (Mateus Solano), defensor dos fracos e oprimidos, garante que o assassinato de Sinhazinha (Maitê Proença) e Osmundo (Erik Marmo), por Jesuíno (José Wilker), não ficará impune. No capítulo de amanhã, ele avisará o amigo Altino (Nelson Xavier) -um coronel um pouco mais liberal para a época- de que vai auxiliar a família de Osmundo a conseguir justiça.
Para isso, ele vai contar com uma ajuda importante. A partir do dia 22 de agosto, entra na trama Osório, vivido por Raoni Carneiro. O personagem chega à cidade baiana com o objetivo de encontrar o homem que matou seu irmão, Osmundo. “Ainda não sei muito o que vai acontecer, mas ele vai dar uma chacoalhada na história. Ele chega representando a modernidade”, define Carneiro, que diz, por enquanto, ter gravado alguns poucos capítulos da trama.
Com o apoio do engenheiro Rômulo (Henri Castelli) – papel que estreia amanhã na novela -, os três se transformam em uma verdadeira liga da justiça. Mas a punição que Mundinho e Osório preparam para Jesuíno (José Wilker) em nada se compara com a vingança desacerbada de Nina (Débora Falabella), em “Avenida Brasil” (Globo), por exemplo. Os heróis são verdadeiros idealistas. “A busca por justiça será dentro dos limites legais. Eles exigem o julgamento de Jesuíno”, explica Walcyr Carrasco, autor da adaptação do livro de Jorge Amado (1912-2001) para a televisão.