Henri Matisse foi um dos artistas de maior destaque do século 20 e pode ser considerado um homem à altura de Pablo Picasso. Em mais uma comemoração ao ano da França no Brasil, a exposição inédita “Matisse Hoje” dominará, a partir de amanhã, os corredores da Pinacoteca do Estado, em São Paulo, trazendo 80 obras entre pinturas, desenhos, fotos, esculturas, documentos e livros ilustrados, além das obras de franceses que ainda utilizam as suas técnicas.

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Matisse, que viveu entre 1869 e 1954, era escriturário e descobriu sua vocação por acaso. Com cerca de 24 anos, ganhou uma caixa de tintas e nem sabia que ali começava uma trajetória de sucesso. Era adepto do fauvismo, movimento que explora ao máximo a expressividade das cores e dos traços impulsivos. “Matisse revolucionou a questão do espaço na pintura. Desmanchou perspectivas e criou espaços por meio das cores”, diz Regina Teixeira, 44 anos, curadora adjunta da exposição.

Haverá ainda imagens do pintor em seu ateliê que foram tiradas pelos fotógrafos Henri Cartier-Bresson e May Ray. O único porém é a ausência de “A Dança”, seu quadro mais famoso, na mostra brasileira. É que as duas versões da peça, que estão no Museu de Arte Moderna de Nova York e de São Petersburgo, na Rússia, têm dimensões gigantescas e não são liberadas para viajarem para exposições. As informações são do Jornal da Tarde.

Matisse Hoje. De amanhã até 1 de novembro. Terça a domingo, das 10 às 18h. Pinacoteca do Estado (Praça da Luz, 2). Tel. (011) 3324-1000. Ingressos R$ 6; grátis aos sábados.

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