Como parte da programação do Ano da França no Brasil o MAC Ibirapuera exibe “Arte Frágil: Resistências”, com obras de artistas brasileiros e franceses que promovem a reflexão entre a arte contemporânea e as questões ambientais. “O tema é o ponto-limite com outras áreas como a ciência”, diz Lisbeth Rebollo Gonçalves, diretora do Museu de Arte Contemporânea da USP e curadora da mostra ao lado do francês Jacques Leenhardt.

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A exposição centra-se, como definem os curadores, em criações de “confronto da vida do planeta com a vida humana” e, a partir dessa ideia, as obras que se veem reunidas ora se valem de uma raiz mais poética ora de denúncia mais explícita. Na entrada da mostra estão duas referências históricas a esse campo, as esculturas feitas de troncos de árvores queimadas do polonês radicado no Brasil Frans Krajcberg e o resgate de criações com cipó da Mata Atlântica do extinto grupo brasileiro Etsedron, criado em 1969.

Depois, seguem-se as obras – fotografias, instalações, esculturas, pinturas e vídeos – de brasileiros e franceses em diálogo. Destaque para a documentação do atual projeto do francês Jean-Paul Ganem de transformação da Favela Aldeinha, em São Paulo, em viveiro de plantas e flores. “Arte Frágil, Resistências”, está no museu do Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo, das 10h às 19 horas de terça a domingo, com entrada gratuita, até 9 de agosto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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