Ele foi um dos mais prolíficos atores brasileiros – Sérgio Hingst só perde, em número de filmes, para Wilson Grey, cuja filmografia ultrapassa 180 títulos. A de Hingst passa dos 150. São obras de diversos gêneros e estilos, de cinema de autor a pornochanchadas.
Sérgio Hingst recebe homenagem da Sala Cinemateca, que exibe a mostra “Sérgio Hingst – Um Ator de Cinema” até dia 4. Ele morreu em 2004, aos 80 anos. Natural de Sorocaba, de origem alemã, administrou a pequena indústria da família, mas largou tudo para seguir seu sonho, o teatro. O cinema veio como consequência.
Foi, essencialmente, um ator paulista – um dos preferidos de Walter Hugo Khouri, com quem fez vários filmes. “Estranho Encontro” e “O Corpo Ardente” estão no ciclo. Outros importantes papéis foram em “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla; “O Pornógrafo”, de João Callegaro; e “Aleluia Gretchen”, de Sylvio Back, que também integram a programação. Sérgio Hingst trabalhou muito como coadjuvante. Seu papel mais famoso de protagonista foi em “O Quarto”, dirigido pelo ex-crítico do jornal O Estado de S. Paulo Rubem Biáfora. “O Quarto” será exibido domingo, às 18h30. O próprio Glauber Rocha o tinha na conta de obra-prima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Sérgio Hingst – Um Ator de Cinema – Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207, próximo ao Metrô Vila Mariana). Programação no site www.cinemateca.com.br.