Mostra de Hercule Florence com os Apiacás vai até o final de julho

Já a mostra O Olhar de Hercule Florence Sobre os Índios Brasileiros, em cartaz até 31 de julho na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, também na Cidade Universitária, destaca os desenhos e manuscritos que o artista, viajante e cientista realizou a partir de sua experiência na Expedição Langsdorff (1825-1829). “É uma observação despojada de preconceito”, diz curadora Glória Kok sobre o franco-monegasco (de Mônaco) que viveu em Campinas, onde morreu, em 1879.

A mostra, do Instituto Hercule Florence, destaca o encontro do artista com as etnias apiacá (foi o primeiro a retratá-la) e mundurucu, com as quais conviveu durante a expedição fluvial por 13 mil km do Brasil.

Como os desenhos originais do viajante pertencem a coleções em São Petersburgo e em Paris, são expostas reproduções desses trabalhos – e os manuscritos de seu diário podem ser lidos virtualmente. Um atrativo, assim, é a reunião de belas peças indígenas do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

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