O Festival de Curitiba, evento iniciado há 20 anos com a proposta de levar teatro, lazer e cultura à população, pretende, com a edição deste ano, “reconhecer no teatro brasileiro atual uma sintonia com o país vibrante, intenso, que se transforma e se agita sem parar, como se realizasse a sua vocação”.

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Previsto para o período de 29 de março a 10 de abril, o festival pretende reunir em Curitiba quase 3 mil artistas em 31 peças da mostra principal e 373 no Fringe. “Queremos ser o eixo de todos os que orbitam nesse universo do teatro”, observou o diretor do festival, Leandro Knopfholz. Estarão representados 19 Estados e o Distrito Federal. Do exterior, virá o diretor argentino Cláudio Tolcachir, com Tercer Cuerpo.

Segundo Knopfholz, o festival cresceu mais do que os criadores imaginaram em 1992. Desde então foram 2,8 mil espetáculos, com cerca de 1,6 milhão de espectadores.

“Há uma renovação da linguagem cênica”, explica a curadora Lúcia Camargo. Nesta edição, quatro linhas foram privilegiadas na escolha dos textos: movimento forte de teatro de grupo, influência de textos nacionais, onda de musicais e confusão de gêneros. Assim, foram selecionadas 11 companhias na mostra principal. Entre elas, grupos de destaque como o Galpão, que aventura-se em uma montagem de Tio Vânia, a Armazém Cia. de Teatro, que apresenta “Antes da Coisa Toda Começar”, e a Sutil Companhia que promete mostrar seu novo espetáculo, “Trilhas Sonoras de Amores Perdidos”.

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A abertura ficará a cargo do grupo de Natal (RN) Clowns de Shakespeare. Dirigidos por Gabriel Villela, eles trazem “Sua Incelença, Ricardo III”, uma das estreias nacionais dessa edição. As apresentações serão nas ruas. O teatro continua sendo o grande chamariz para o festival realizado na capital paranaense, inicialmente intitulado Festival de Teatro de Curitiba, mas hoje ampliado com dança, circo, stand up, música, cinema e gastronomia, além de inovações tecnológicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Principais Atrações

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“Édipo” – Elias Andreatto;

“Sua Incelença, Ricardo III” – Clowns de Shakespeare e direção de Gabriel Villela;

“Tio Vânia” – Grupo Galpão;

“Antes da Coisa Toda Começar” – Armazém Cia. de Teatro.