A inauguração da exposição Eternos Tesouros do Japão, no Museu Oscar Niemeyer, será marcada por uma recepção para um restrito grupo de convidados e autoridades. A exposição comemora o terceiro ano aniversário do Museu e será apresentada apenas em Curitiba, depois retorna para Tóquio. A mostra proveniente do Museu de Arte Fuji de Tóquio poderá ser visitada pelo público entre 25 de agosto e 19 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 18h. Para visitá-la, haverá cobrança de ingresso específico: a R$ 5,00 para estudantes e R$ 10,00 para adultos.

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Pinturas em biombos (byoubu), pergaminhos suspensos, gravuras ukiyo-e, utensílios em laca, armaduras, espadas e caligrafia estão entre as 119 obras, dos séculos 13, 16, 17,18 e 19. O acervo, proveniente do Museu de Arte Fuji de Tóquio, é  constituído de obras representativas das principais escolas de arte japonesas; tais como Tosa, Kano, Sumiyoshi, Kaihou, Hasegawa, Rin, Ukiyo-e, Maruyamashijo e Nanga.

São exemplares que retratam aproximadamente um milênio de história da civilização japonesa, entre as mais antigas no mundo. As peças da coleção foram confeccionadas entre os períodos Heian (794-1185), Kamakura (1185-1333), Muromachi (1338-1573), Momoyama (1573-1603), Edo (1603-1867), Meiji (1868-1912), Taisho (1912-1926) e Showa (1926-1989). Oito dos quinze períodos existentes até hoje no Japão (Veja quadro abaixo). Na cultura japonesa, os períodos marcam a passagem das eras, da evolução política, social e da sucessão de imperadores, oriundos de linhagem secular. O povo japonês existe desde a Idade da Pedra Lascada, ou Período Paleolítico (3,5 milhões aC a 8000 aC). 

A apresentação da exposição Eternos Tesouros do Japão marca a passagem do terceiro aniversário do Museu Oscar Niemeyer. Também representa o início da comemoração, no Paraná, do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, a completar em 2008.

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