Morre Roy Joel Cicala produtor de Lennon e Sinatra

Morreu na noite de terça, 21, às 23h50, o engenheiro de som e produtor musical norte-americano Roy Joel Cicala, aos 73 anos. Ele estava internado no Hospital AC Camargo, em São Paulo, onde morreu de falência múltipla dos órgãos, decorrência de um câncer no fêmur. O enterro estava marcado para está quaarta-feira, 22, no Cemitério Redentor.

Cicala fundou e trabalhou por cerca de duas décadas no lendário Record Plant Studios em Nova York, entre 1968 e 1987. Gravou e produziu discos de alguns dos maiores nomes da música internacional, como Jimi Hendrix, Frank Zappa, Elvis Presley, Queen, Sting, Frank Sinatra, Dire Straits, Miles Davis, Ray Charles, Prince, Santana, Lou Reed, entre outros.

Foi o engenheiro e produtor dos discos Imagine e Mind Games, de John Lennon, de quem foi amigo. E também trabalhou com AC/DC e Aerosmith. Dizia que não via diferença entre trabalhar como engenheiro de som para jazzistas ou roqueiros. “Tudo que fiz foi capturar o que acontecia no estúdio.”

No Brasil há cerca de oito anos, trabalhou em discos de bandas como Forgotten Boys, Cibelle, João Parahyba, Ciro Pessoa e outros.

Chegou a São Paulo em 2006 para se reencontrar com a filha Hanna, fruto do relacionamento com uma brasileira, e ficou. Já tinha estado no País outras vezes, uma delas para curar a dor de cotovelo depois que se separou de uma namorada, a atriz Kate Jackson (uma das primeiras panteras da série de TV). Amigo de Lennon e Yoko Ono, foi na casa dele que Lennon se refugiou quando se separou de Yoko.

A história de Roy Cicala foi contada em uma biografia inédita, de autoria do jornalista Cláudio Júlio Tognolli, que será lançada em abril pela Saraiva/Benvirá. Tem o título de The Magic Door.

Segundo Tognolli, o título se refere a um costume criado por Jimi Hendrix. Na primeira vez que esteve no Record Plant Studios para gravar com Cicala, Hendrix entalhou o próprio nome a canivete na porta do estúdio. Cicala fez daquilo uma tradição: todo artista que vinha gravar era obrigado a escrever o nome a canivete ali. A porta virou uma preciosidade, e é a foto dela que ilustra a capa do livro – cuja renda foi destinada ao tratamento do produtor pelo autor. The Magic Door trará revelações, diz Tognolli, como uma gravação de Cicala com Tom Jobim, e também o dia em que Wayne Shorter brigou com César Camargo Mariano.

Morreu na noite de terça-feira, 21, às 23h50, o engenheiro de som e produtor musical norte-americano Roy Joel Cicala, aos 73 anos. Ele estava internado no Hospital AC Camargo, em São Paulo, onde morreu de falência múltipla dos órgãos, decorrência de um câncer no fêmur. O enterro estava marcado para esta quarta-feira, 22, no Cemitério Redentor.

Cicala fundou e trabalhou por cerca de duas décadas no lendário Record Plant Studios em Nova York, entre 1968 e 1987. Gravou e produziu discos de alguns dos maiores nomes da música internacional, como Jimi Hendrix, Frank Zappa, Elvis Presley, Queen, Sting, Frank Sinatra, Dire Straits, Miles Davis, Ray Charles, Prince, Santana, Lou Reed, entre outros.

Foi o engenheiro e produtor dos discos Imagine e Mind Games, de John Lennon, de quem foi amigo. E também trabalhou com AC/DC e Aerosmith. Dizia que não via diferença entre trabalhar como engenheiro de som para jazzistas ou roqueiros. “Tudo que fiz foi capturar o que acontecia no estúdio.”

No Brasil há cerca de oito anos, trabalhou em discos de bandas como Forgotten Boys, Cibelle, João Parahyba, Ciro Pessoa e outros.

Chegou a São Paulo em 2006 para se reencontrar com a filha Hanna, fruto do relacionamento com uma brasileira, e ficou. Já tinha estado no País outras vezes, uma delas para curar a dor de cotovelo depois que se separou de uma namorada, a atriz Kate Jackson (uma das primeiras panteras da série de TV). Amigo de Lennon e Yoko Ono, foi na casa dele que Lennon se refugiou quando se separou de Yoko.

A história de Roy Cicala foi contada em uma biografia inédita, de autoria do jornalista Cláudio Júlio Tognolli, que será lançada em abril pela Saraiva/Benvirá. Tem o título de The Magic Door.

Segundo Tognolli, o título se refere a um costume criado por Jimi Hendrix. Na primeira vez que esteve no Record Plant Studios para gravar com Cicala, Hendrix entalhou o próprio nome a canivete na porta do estúdio. Cicala fez daquilo uma tradição: todo artista que vinha gravar era obrigado a escrever o nome a canivete ali. A porta virou uma preciosidade, e é a foto dela que ilustra a capa do livro – cuja renda foi destinada ao tratamento do produtor pelo autor. The Magic Door trará revelações, diz Tognolli, como uma gravação de Cicala com Tom Jobim, e também o dia em que Wayne Shorter brigou com César Camargo Mariano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo